VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Enfermeiro agride, morde, estrangula e mantém companheira em cárcere

O homem de 44 anos apresentava comportamento alterado. Além de agredir e manter a mulher em cárcere privado, ele resistiu à prisão

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Uma técnica em enfermagem ou horas de dor e medo, sendo agredida com socos, enforcamentos, mordidas e mantida em cárcere privado pelo próprio companheiro, um enfermeiro de 44 anos, na madrugada deste domingo (4/5), em Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais.

Acionada, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) libertou a vítima, prendeu o agressor e os levou para atendimento médico. Segundo os militares, ele aparentava estar sob efeito de entorpecentes ou álcool. 

A PMMG foi acionada por volta de 3h15 para uma residência nos fundos de um lote, no Bairro Dom Bosco, área residencial da cidade. Segundo o boletim de ocorrência, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) solicitou apoio da polícia no atendimento a uma mulher agredida pelo companheiro.

Inicialmente, a própria vítima teria dispensado a presença policial, mas a situação se agravou. Vizinhos relataram que a mulher vinha sendo agredida e mantida em cárcere privado há algum tempo.

Ao chegarem ao local, a equipe da PMMG e o SAMU tentaram contato com os moradores. Nesse momento, ouviram gritos de socorro da vítima, enquanto o agressor exigia que ela não abrisse a porta. Os policiais então arrombaram a entrada da residência.

O autor foi encontrado no quarto, segurando a vítima pelo pescoço com um braço e mantendo a outra mão nas costas dela. Foram dadas ordens para que ele a soltasse, mas ele não obedeceu.

A polícia usou a força para libertar a mulher e conter o agressor, que resistiu à prisão, segundo a PMMG. Foram aplicadas técnicas de imobilização, incluindo o uso de bastão e algemas.

O homem apresentava sinais de embriaguez ou uso de entorpecentes, como andar cambaleante, fala desconexa, hálito etílico e olhos vermelhos.

Após ser contido, o autor recebeu voz de prisão, foi informado de seus direitos e conduzido ao compartimento de detenção (xadrez) da viatura.

 A mulher vítima das agressões apresentava diversas lesões e sangramento no rosto e foi socorrida pelo Samu. Ela relatou aos policiais que o companheiro estava transtornado, possivelmente sob efeito de drogas, e que a agrediu com vários socos no rosto, além de ameaçá-la para que não chamasse a polícia. 

Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ambos receberam cuidados médicos. O autor apresentava inchaços, escoriações pelo corpo e uma lesão na perna esquerda. A vítima tinha múltiplas lesões, especialmente no rosto, além de edemas no pescoço e uma mordida na mão direita, conforme relatório médico anexado à ocorrência.

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Após o atendimento médico, o casal foi encaminhado à delegacia de plantão digital para registro formal e demais providências da Polícia Civil. Consta ainda que o conflito entre o casal havia começado mais cedo, e uma viatura da PM já havia estado no local anteriormente, mas a mulher dispensou ajuda naquele momento, quando ainda não apresentava lesões aparentes.

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