TEMPORADA DE GRIPE

BH terá novos leitos infantis e reforça campanha de vacinação

Com sistema de saúde sob pressão, prefeitura amplia leitos, reforça atendimento aos fins de semana e aposta no Dia D da vacinação contra a gripe para evitar int

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A Prefeitura de Belo Horizonte vai abrir, já no início da próxima semana, mais 13 leitos de internação infantil no Hospital Universitário Ciências Médicas, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul da capital. A medida faz parte de um pacote emergencial para enfrentar o aumento de doenças respiratórias, que já provocou uma sobrecarga de atendimentos em UPAs e hospitais, principalmente entre crianças e idosos.

O reforço se soma à recente abertura de 30 leitos pediátricos: 20 no Hospital Odilon Behrens, no bairro Santa Efigênia, na Região Centro-Sul, e 10 no Hospital da Baleia, no Bairro Saudade, Região Leste de BH. Além disso, o município aguarda o cumprimento de uma promessa feita nessa sexta-feira (9/5) pelo governo estadual para abrir outros 50 leitos na rede Fhemig.

“Estamos com o sistema bastante sobrecarregado, mas sob controle”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges, em entrevista ao Estado de Minas neste sábado (10/5). “Maio será um mês intenso. Nossa rede está em alerta máximo e adotando uma série de ações para garantir atendimento e evitar agravamento de casos”, completa.

Uma dessas ações é a abertura de cinco centros de saúde aos fins de semana, em regiões que concentram mais de 65% da demanda por atendimento. As unidades ficam nas regionais Barreiro, Venda Nova, Oeste, Norte e Nordeste. Além dos atendimentos clínicos, os locais também estão aplicando vacinas contra a gripe.

Esses postos abertos aos sábados integram o plano de enfrentamento ao surto de doenças respiratórias e funcionam como ponto de apoio tanto para casos leves quanto para reforçar a imunização da população.

“A vacina não impede que a pessoa contraia a gripe, mas reduz muito o risco de agravamento, internação e até óbito”, reforçou Danilo Borges. “Temos um imunizante seguro, gratuito, disponível em toda a cidade. Não faz sentido deixar de se proteger”, disse.

Projeção é de mês desafiador

Segundo Danilo Borges, as projeções indicam que o sistema de saúde seguirá pressionado até, pelo menos, o fim de maio. A prefeitura tem monitorado diariamente os dados de atendimento e poderá ampliar ainda mais os serviços caso o cenário piore.

"A gente está com a rede de saúde muito sobrecarregada por muitos casos de doenças respiratórias. E esse mês de maio será todo assim. Quanto mais nos vacinarmos, menos esse cenário de pressão no sistema de saúde vai acontecer", afirmou ao Estado de Minas.

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A população, segundo ele, também tem um papel fundamental nesse enfrentamento. “Hidratação, alimentação equilibrada, uso adequado de medicamentos para quem tem doenças respiratórias, evitar exposição ao frio. São atitudes simples, mas que ajudam a reduzir a necessidade de buscar uma UPA”, orientou.

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