Homem é indiciado por morte da esposa em Belo Horizonte
Arthur Henrique, que se encontra preso preventivamente, foi indiciado por feminicídio. Ele é acusado de matar a mulher com golpes de facão na Pampulha
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Siga noA Polícia Civil indiciou Arthur Henrique Ribeiro, que cumpre prisão preventiva, por feminicídio. Ele é acusado de matar a esposa no início de maio na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.
Na noite do dia 1º de maio, a mulher de Arthur, Fernanda, foi encontrada por policiais militares caída com um grande ferimento na nuca e sem sinal de vida na área externa de uma pousada no Bairro Jardim Atlântico.
Natural de Cabo Frio (RJ), a mulher era gerente de uma loja na capital mineira e morava no local com o marido de 38 anos, Arthur Henrique Ribeiro, e familiares dele.
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Segundo a delegada da Polícia Civil, Iara França, o casal estava junto há cerca de 10 anos, mas vivia um relacionamento conturbado. Fernanda, inclusive, tentava se divorciar. “Ao longo das investigações, a gente concluiu que na verdade, a Fernanda, infelizmente, assim como muitas mulheres no país, ela era vítima de violência doméstica há algum tempo.” comenta.
Durante uma confraternização, que teria sido planejada por Arthur, de acordo com a PCMG, Fernanda estava conversando com sua concunhada quando o homem desferiu golpes de facão na nuca da esposa. “Ela estava extremamente feliz e conversando, quando recebe o golpe e cai em cima de uma mesa. O homem contempla a situação em silêncio, dá mais dois golpes na cabeça dela e fala assim: ‘pessoal, agora vou embora’.” relata a delegada.
Depois disso, Arthur teria ocultado a arma do crime e fugido do local com um veículo da família, em direção a um sítio no Norte de Minas Gerais. Porém, a polícia foi acionada e localizou o carro do homem na MGC-135, próximo a Curvelo, na Região Central do estado. No momento, ele foi preso em flagrante.
A família de Arthur alega que ele estaria em surto psicótico durante o momento do crime. Os parentes afirmam que ele foi diagnosticado com esquizofrenia e fazia tratamento em um hospital psiquiátrico na capital mineira, mas o acompanhamento foi interrompido há um ano. Segundo a delegada da Polícia Civil, o crime foi premeditado.
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*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice