MINAS GERAIS

MG: dupla que matou idosa por causa de denúncia é condenada

Nilza Alves da Silva foi assassinada em Lavras, no Sul de Minas Gerais, aos 67 anos. Reús foram condenados por homicídio e ocultação de cadáver

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O Ministério Público (MPMG) informou em comunicado nesta quinta-feira (15/5) que os dois acusados de matar Nilza Alves da Silva, aos 67 anos, em setembro de 2022, em Lavras, no Sul de Minas, foram condenados em julgamento iniciado pelo Tribunal do Júri da cidade no último dia 9 e encerrado na madrugada seguinte (10/5). A idosa foi executada com um tiro na cabeça depois de realizar uma denúncia de tráfico de drogas.

Claudeci de Carvalho foi sentenciado a 27 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado. Iririane Aparecida Machado da Silva teve a pena fixada em cinco anos e quatro meses de reclusão, em regime semiaberto, por homicídio simples. A pena de ambos inclui ainda o crime de ocultação de cadáver.

De acordo com a denúncia, proposta pela 6ª Promotoria de Justiça de Lavras, dias antes de ser assassinada, a vítima reportou à Polícia Militar (PMMG) que, em um lote ao lado de sua casa, um indivíduo traficava drogas. Esse homem foi preso em flagrante, e as investigações demonstraram que os entorpecentes apreendidos com ele eram de propriedade de Claudeci.

Com o objetivo de se vingar da idosa, o homem, com a ajuda de Iririane, uma cliente do tráfico, armou um plano a fim de matar a vítima. Ao concluir as investigações e realizar o indiciamento da dupla em fevereiro de 2023, a Polícia Civil informou que Nilza Alves da Silva foi morta com um tiro na cabeça por Claudeci. Já a mulher teria sido a responsável por atrair a idosa, oferecendo uma carona.

No entanto, a promotoria disse que, na verdade, a carona foi oferecida pela dupla, que foi à casa da vítima, quando se ofereceu para levá-la ao centro da cidade.

Porém, Nilza foi levada para um local ermo, na zona rural, onde foi executada. A dupla enrolou o corpo em um lençol e ocultou o cadáver naquela região. Nilza havia desaparecido em 12 de setembro de 2022. O corpo dela foi encontrado em 3 de outubro daquele ano. A identidade só foi confirmada após um exame de DNA, já que o cadáver estava em avançado estado de decomposição.

Claudeci de Carvalho está custodiado no Presídio de Lavras desde 23 de março deste ano. A reportagem entrou em contato com advogado dele e aguarda retorno.

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Já Iririane deu entrada na Penitenciária de Três Corações em 7 de fevereiro de 2023. Ela foi representada no processo pela Defensoria Pública. O EM também fez contato com a assessoria do órgão e aguarda um posicionamento.

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