MEDIDA EMERGENCIAL

UPA de Divinópolis torna obrigatório uso de máscaras

Prefeitura decretou emergência na saúde e comprou leitos pediátricos em função do aumento de casos de doenças respiratórias

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A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis adotou uma medida emergencial para conter o avanço de doenças respiratórias e decidiu, nesta sexta-feira (16/5), tornar obrigatório o uso de máscara na unidade, tanto pela equipe, quanto pelos pacientes e acompanhantes. O número de casos de bronquiolite e infecções por Influenza A, Influenza B, Covid-19 e outros vírus aumentou de forma preocupante. Crianças estão entre os mais afetados.

Na segunda-feira (12/5), a Prefeitura de Divinópolis já decretou Situação de Emergência em Saúde Pública por 90 dias. O documento assinado pelo prefeito Gleidson Azevedo (Novo) aponta o aumento expressivo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no município e em toda a Macrorregião Oeste de Minas Gerais. A decisão veio um dia depois de dois bebês, de 2 e 4 meses, serem transferidos para Timóteo e Governador Valadares, a mais de 300 quilômetros da cidade, por falta de leitos.

Segundo o decreto, a circulação de vírus como o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e a Influenza A cresceu nas últimas semanas, com maior impacto em crianças. Por isso, a demanda nas unidades de saúde explodiu. A UPA Padre Roberto ultraou 145% da capacidade total de atendimento, chegando a 200% somente no setor de pediatria. Além disso, a ausência de atendimento pediátrico na rede hospitalar privada concentrou toda a procura na UPA, hoje a única unidade de urgência e emergência em funcionamento na cidade.

Medida emergencial


Durante reunião com a vice-prefeita Janete Aparecida, a secretária municipal de Saúde Sheila Savino e representantes da rede assistencial e do Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS-URG Oeste), decidiu reforçar as medidas de contenção. A principal ação é a exigência imediata do uso de máscaras por todos que arem o local, incluindo acompanhantes, pacientes e profissionais de saúde.

Além disso, a prefeitura firmou um convênio com o Complexo de Saúde São João de Deus. Nos próximos 90 dias, o hospital oferecerá 12 leitos exclusivos para crianças encaminhadas pela rede pública — sendo 10 de enfermaria e dois de UTI. O investimento municipal alcança R$ 1,5 milhão. Com isso, a istração espera atender até 173 crianças, conforme a média de permanência hospitalar registrada em 2024 e os parâmetros definidos para 2025.

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Enquanto a emergência durar, a prefeitura e a equipe técnica da UPA reavaliarão semanalmente o cenário. A Secretaria Municipal de Saúde e o CIS-URG Oeste monitoram os dados epidemiológicos em tempo real. Por isso, outras medidas poderão ser adotadas, se necessário.


Em nota, a UPA reforçou a importância de outras medidas para conter o avanço das doenças, como higiene das mãos com água e sabão ou álcool em gel, além do uso correto da máscara — principalmente por quem apresenta sintomas gripais. "A população deve colaborar com os protocolos para evitar a propagação do surto e preservar vidas", alertou a direção da unidade.

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