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Saiba por que Elon Musk foi à China pela segunda vez em um ano

Musk é uma figura polêmica no mundo ocidental, sobretudo desde que adquiriu a rede social X, o antigo Twitter.

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O proprietário da Tesla, Elon Musk, viajou pela segunda vez em um ano à China, o maior mercado mundial de veículos elétricos, onde o primeiro-ministro Li Qiang lhe prometeu neste domingo (28) que o país permanecerá "sempre" aberto às empresas estrangeiras.

Musk chegou "a convite do Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional", informou a emissora oficial CCTV. A visita não havia sido anunciada. 

Segundo a CCTV, Li declarou durante a reunião que "o imenso mercado chinês sempre estará aberto às empresas com capital estrangeiro".

"A China cumprirá com sua palavra e seguirá trabalhando duro para ampliar o o ao mercado e fortalecer as garantias de serviço", acrescentou o primeiro-ministro.

Pequim também oferecerá às empresas estrangeiras um "melhor ambiente para os negócios", para que "as companhias do mundo inteiro possam ter a mente tranquila ao investirem na China", ressaltou Li.

A China tem muitos interesses comerciais para Elon Musk, que visitou o país pela última vez em junho de 2023. 

A fábrica da Tesla em Xangai produziu em 2023 quase um milhão de veículos, 40% destinados à exportação para mercados na Ásia e Europa.

A Tesla não respondeu às perguntas da AFP sobre as diferentes etapas da viagem de Musk.

Durante sua reunião com Li, Musk elogiou a "trabalhadora e inteligente equipe chinesa" de sua fábrica da Tesla em Xangai, segundo a CCTV.

"A Tesla deseja dar o próximo o para aprofundar a cooperação com a China e conseguir mais resultados benéficos para ambas as partes", acrescentou, segundo a mídia estatal.

O bilionário também se reuniu com Ren Hongbin, diretor do Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional, "para discutir os próximos os em termos de cooperação e outras questões", indicou a CCTV.

- 'O futuro' -

Musk também manteve conversas com um alto funcionário de comércio, segundo a CCTV, que publicou uma foto do empresário em Diaoyutai, em Pequim, lugar onde as autoridades chinesas recebem seus convidados.

"É bom ver que os veículos elétricos estão prosperando na China", declarou, segundo meios de comunicação próximos do governo, acrescentando que "todos os carros serão elétricos no futuro".

Musk é uma figura polêmica no mundo ocidental, sobretudo desde que adquiriu a rede social X, o antigo Twitter. No entanto, é irado na China, onde os Tesla são populares entre a classe média urbana. 

Sua visita acontece em plena guerra de preços entre empresas do setor de veículos elétricos, no qual a China está bem posicionada. Também coincide com o Salão do Automóvel de Pequim. 

Após ter criticado inicialmente os fabricantes chineses, Musk mudou de posicionamento e, em 2024, declarou que eram "as companhias automobilísticas mais competitivas do mundo". 

No último trimestre de 2023, o gigante automobilístico chinês BYD superou provisoriamente a Tesla e se tornou a marca mais vendida de veículos elétricos do mundo, embora a companhia de Musk tenha recuperado a liderança no primeiro-trimestre de 2024.

- 'Última esperança' -

Mas a companhia americana também está no olho do furacão na China: em janeiro, teve que fazer um recall de 1,6 milhão de veículos por um problema de software.

Na rede social Weibo, proliferaram especulações de todo tipo sobre as razões da viagem de Musk à China.

O interesse de Musk pela potência asiática também levantou interrogações em Washington. 

O presidente Joe Biden declarou em novembro de 2022 que os vínculos do bilionário com certos países estrangeiros "mereciam" ser analisados.

O proprietário de Tesla, SpaceX e X também alimentou a controvérsia quando sugeriu que a ilha autônoma de Taiwan deveria fazer parte da China continental. Uma posição recebida com aplausos em Pequim, mas que provocou rejeição em Taipé.

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