Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Giovanni Impellizzeri foi condenado a 8 anos de prisão crédito: Arquivo pessoal
Um zelador da Escola Elizabeth F. Moore, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, foi condenado a oito anos de prisão após itir que contaminoudeliberadamente a merenda dos alunos com fezes e fluidos corporais, como urina e saliva. Giovanni Impellizzeri, de 27 anos, diz que infectou a comida por “obra do diabo".
O homem se declarou como satanista. A condenação por má conduta oficial de segundo grau e posse de terceiro grau de material de abuso sexual infantil veio depois de uma confissão do zelador, de acordo com o divulgado pelo NY Post.
Dessa forma, ele fez um acordo judicial que deixou sua pena mais branda, já que houve a retirada das acusações de agressão agravada, por colocar em risco o bem-estar de uma criança, e de adulteração de produtos alimentícios. O Gabinete do Promotor Público do Condado de Cumberland, onde correu o processo, divulgou à imprensa que o homem deve cumprir cinco anos de prisão antes de ser elegível para liberdade condicional.
Giovanni foi preso após as autoridades escolares levarem à polícia filmagens dele realizando atos sexuais em objetos inanimados dentro da instituição de ensino. No celular do homem, foram encontradas mensagens em que ele itia os crimes.
"Ele afirma: 'Honestamente. Eu coloquei alvejante na comida deles antes. Eles estavam bem, só um pouco doentes. Ah, bem. Não é problema meu'", disse a promotora assistente do condado, Lindsey Seidel, à imprensa internacional.
"Ele também indicou: 'Estou muito doente da cabeça. Eu ito isso’. Em outra mensagem, ele disse: 'Eles comeram carne de taco antes, e eu coloquei um pouco de... cocô lá e misturei e ninguém percebeu a diferença. Eles comeram a m***a imediatamente’”, contou.
Imagina ficar à deriva por 38 dias no Oceano Pacífico se alimentando apenas de carne de tartaruga e peixes crus. Foi exatamente o que aconteceu com Douglas Robertson e sua família, em 1972. arquivo pessoal
A história impressionante foi contada recentemente num episódio da terceira temporada do podcast Que História!, da BBC News Brasil. reprodução
A família planejou por quase 3 anos dar a volta ao mundo em um veleiro e chegaram a vender uma fazenda que tinham cidade inglesa de Leek para comprar Lucette, uma escuna de 13 metros de comprimento. wikimedia commons The footpath to Leek by Malcolm Neal
Embarcaram na viagem: Douglas, Lyn, os filhos Anne, de 19 anos, Douglas, 18, e os gêmeos Sandy e Neil, de 10. Eles saíram no dia 27 de janeiro de 1971, de Falmouth, na Cornualha. wikimedia commons EvaK
A família ou 18 meses viajando, tendo cruzado vários portos do Caribe e Bahamas. Lá, Anna conheceu um homem e decidiu ficar — mal sabia ela que se livraria de um pesadelo. Balou46 - Wikimédia Commons
Depois, a família ou pela Jamaica, canal do Panamá, Galápagos, e fizeram uma travessia de 45 dias pelo Pacífico até as Ilhas Marquesas, na Polinésia sa. Flickr Stephan Debelle
Tudo começou a dar errado na manhã de 15 de junho de 1972 quando, a 320 km a oeste das Ilhas Galápagos, o veleiro foi atacado por um grupo de orcas. Domínio Público - Wikimédia Commons
Em poucos minutos, Lucette tinha afundado por completo. Em um bote salva-vidas de 2 metros, a família conseguiu pegar um saco de cebolas, uma faca, uma lata de biscoitos, 10 laranjas, seis limões, foguetes de sinalização, anzóis e um diário de bordo. arquivo pessoal
O pesadelo ficou ainda maior quando a família percebeu que eles sequer tinham uma bússola ou qualquer aparelho de navegação. PDPics por Pixabay
Depois de muito perrengue tendo que comer carne crua de tartaruga e peixes-dourado, eles conseguiram ser resgatados por um barco pesqueiro japonês, no dia 23 de julho de 1972, após 38 dias perdidos no mar. arquivo pessoal
Alguns anos depois, Douglas lançou o livro "A Última Viagem da Lucette", em que conta detalhadamente a história do naufrágio. arquivo pessoal
Em 2023, a história de sobrevivência de Tim Shaddock, um marinheiro australiano de 51 anos, chamou a atenção na internet. Ele foi resgatado depois de ficar por mais de dois meses à deriva no Oceano Pacífico. reprodução youtube 9 news australia
O homem sobreviveu bebendo água da chuva e comendo peixe cru. Ele estava acompanhado por sua cadela Bella. reprodução
Segundo o sobrevivente, uma tempestade teria danificado o sistema eletrônico do barco, que falhou, deixando o marinheiro e a cadela isolados no meio do oceano. Ele foi resgatado por um helicóptero que acompanhava uma traineira de atum. Reprodução de vídeo do site Envato Elements
Em 2012, outra história, a de José Salvador Alvarenga, chocou o mundo. Ele ficou 438 dias perdido no oceano e conseguiu sobreviver! Youtube Canal Eliezer Tymniak
O homem havia saído de Costa Azul, em Chiapas, no México, com um bote para pescar. Ele estava acompanhado do amigo Ezequiel Córdoba. Youtube Canal Eliezer Tymniak
A ideia era ar 30 horas pescando e depois voltar ao vilarejo. O barco tinha 7 metros de comprimento, um motor de popa e um refrigerador para armazenar os peixes. reprodução YouTube
A dupla foi pega por uma tempestade e eles começaram a retirar tudo do barco, para facilitar o retorno. Eles tiveram que se desfazer até mesmo dos peixes que haviam pescacdo. Yotube Canal Eliezer Tymniak
No dia seguinte, já sem tempestade, a situação piorou: o motor do barco parou de funcionar, o rádio queimou e os amigos ficaram à deriva. Pexels por Pixabay
Após 5 dias, a estimativa é de que o barco já estivesse a 450 km da costa. Como o barco era pequeno, não havia possibilidade de ser avistado por um avião ou por um helicóptero. Tim Johnson Unsplash
Após quatro meses, o amigo, Ezequiel, perdeu as esperanças e começou a ter pensamentos suicidas. Além disso, ele ficou doente por causa da comida crua e não comeu mais nada. Morreu de inanição. Youtube Canal Eliezer Tymniak
Finalmente, em janeiro de 2014, José viu cocos flutuando na água e percebeu que havia terra no horizonte. Eram as Ilhas Marshall, na Micronésia. Youtube Canal Eliezer Tymniak
O homem precisou ficar 11 dias internado, com pressão baixa e problemas nos tornozelos. Especialistas estimam que José tenha percorrido cerca de 10 mil quilômetros pelo mar. Youtube Canal Eliezer Tymniak
José chegou a ser processado pela família de Ezequiel, que alegou que ele teria matado o amigo para praticar canibalismo. Por falta de testemunhas, ele foi submetido a um polígrafo (detector de mentiras) e ou ileso. Youtube Canal Eliezer Tymniak
A história de José foi registrada oficialmente no Livro dos Recordes como a pessoa que por mais tempo ficou à deriva no oceano. Youtube Canal Eliezer Tymniak
O zelador teria coberto utensílios de cozinha usados no refeitório com sua saliva, urina e fezes. Além disso, ele relatou que ou pães da merenda escolar no seu pênis, ânus e testículos, antes de cuspir neles e servir os alimentos aos alunos.
Impellizzeri também filmou e documentou suas atividades. A advogada do homem, Emily Bell, disse ao NY Post que o cliente “não era uma pessoa má”, mas apenas “fez uma coisa ruim”.
“Ele fez algumas coisas ruins. E vai pagar por isso”, defendeu. As investigações também apontaram que o homem mantinha materiais de abuso infantil em seus dispositivos.
Após a prisão de Giovanni Impellizzeri, todos os itens da cozinha e do refeitório da escola foram totalmente higienizados.