Internacional

ONU: quase 500 mortos na região sudanesa de Darfur do Norte desde 10 de abril

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Quase 500 civis morreram em Darfur do Norte nas últimas duas semanas, informou a ONU nesta sexta-feira (25), que também denunciou a violência sexual generalizada nesta região do oeste do Sudão, que está em guerra há mais de dois anos. 

O escritório de direitos humanos da ONU confirmou a morte de pelo menos 481 civis em Darfur do Norte desde 10 de abril e alertou que "o número real é provavelmente muito maior". 

O número inclui "pelo menos 210 civis, incluindo nove profissionais médicos", mortos no campo de deslocados de Zamzam entre 11 e 13 de abril. 

Também inclui "pelo menos 129 civis" assassinados entre domingo e quinta-feira desta semana somente na cidade de El Fasher, no distrito de Um Kedada e no campo de deslocados de Abu Shouk, disse o escritório de direitos humanos em um comunicado. 

Além disso, "dezenas de pessoas morreram por falta de comida, água e assistência médica" em centros de detenção istrados pelas Forças de Apoio Rápido (FAR) paramilitares ou "enquanto caminhavam por dias em condições difíceis na tentativa de fugir da violência", acrescentou.

O Sudão é palco de um conflito desde 15 de abril de 2023 entre as forças do chefe do Exército, Abdel Fattah al Burhan, e as de seu adjunto, Mohamed Hamdan Daglo, que lidera as FAR.

O conflito deixou dezenas de milhares de mortos e mais de 13 milhões de deslocados e refugiados, o que mergulhou o país de 50 milhões de pessoas em uma crise humanitária, de acordo com a ONU.

O escritório de direitos humanos enfatizou que os ataques recentes em Darfur do Norte também deslocaram centenas de milhares de civis, muitos dos quais já haviam sido deslocados durante o conflito. 

Os paramilitares da FAR estão sitiando a cidade de El Fasher, em Darfur, há quase um ano, tendo lançado uma ofensiva mortal no domingo. 

A ONU também alertou para mais "ataques por motivações étnicas contra comunidades específicas" em Darfur.

"O crescente número de vítimas civis e os relatos generalizados de violência sexual são chocantes", acrescentou Volker Turk, chefe de direitos humanos da ONU.

nl/tw/sag/eg/aa

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