ECONOMIA E PODER

Trump chama presidente do Fed de 'tolo' após decisão sobre as taxas de juros

Os dirigentes do banco central americano votaram por unanimidade na quarta-feira pela manutenção da taxa de juros de referência na faixa entre 4,25% e 4,50%

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, de "tolo", depois que a instituição optou pela manutenção das taxas de juros e fez um alerta sobre os riscos mais elevados de que a inflação escape de sua meta.

"'Tarde demais', Jerome Powell é um TOLO, que não tem a mínima ideia", postou Trump em sua plataforma Truth Social, em um novo ataque ao presidente do Fed, que é independente.

Os dirigentes do banco central americano votaram por unanimidade na quarta-feira pela manutenção da taxa de juros de referência na faixa entre 4,25% e 4,50%.

Trump insiste que deseja um corte nas taxas de juros para estimular a economia, enquanto implementa uma política de tarifas sobre as importações, que afeta particularmente a China

Desde que anunciou as tarifas, ele fez várias concessões e flexibilizações, além de ter prometido acordos com os parceiros comerciais de seu país.

Neste cenário, o Federal Reserve poderia enfrentar um "cenário desafiador", no qual o desemprego aumenta ao mesmo tempo que os preços, alertou o presidente da instituição, Jerome Powell, em coletiva de imprensa na quarta-feira.

"Há uma grande incerteza sobre, por exemplo, onde as políticas alfandegárias vão se estabilizar e também, quando finalmente se estabilizarem, quais serão as implicações para a economia", disse Powell.

Analistas alertam que as decisões do governo provavelmente aumentarão a inflação e o desemprego, ao mesmo tempo que provocarão uma desaceleração do crescimento, pelo menos no curto prazo.

Mas Trump afirmou em sua publicação na Truth Social que "virtualmente NÃO HÁ INFLAÇÃO" e que "quase todos os custos" foram reduzidos.

O presidente pressiona Powell para que o Fed reduza as taxas. No mês ado, ele o chamou de "grande perdedor", embora tenha declarado pouco depois que não tinha a intenção de buscar uma saída do presidente do Fed de seu cargo. 

O banco central americano tem um mandato duplo: manter a inflação baixa e buscar o pleno emprego, principalmente com o aumento ou redução de sua taxa de referência, que atua como um acelerador ou um freio para a demanda.

Powell disse na quarta-feira que a pressão de Trump "não afeta" o trabalho do banco em nada.

"Sempre consideraremos apenas os dados econômicos, a perspectiva, o balanço de riscos e isso é tudo", concluiu.

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