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Teste do olhinho revela sinais iniciais de doenças graves

O teste do olhinho é um exame simples e indolor capaz de detectar alterações oculares logo nos primeiros dias de vida. A ausência ou assimetria do reflexo vermelho da retina pode indicar doenças como catarata congênita, glaucoma e até tumores intraoculares. Mesmo com resultado normal, o acompanhamento oftalmológico continua sendo essencial.

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Simples e rápido, o teste do olhinho possibilita a detecção de alterações oculares logo nos primeiros dias de vida. Apesar de não estar previsto em legislação federal específica, o exame é amplamente recomendado por entidades como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Sua aplicação favorece o diagnóstico precoce de condições que podem afetar o desenvolvimento visual.

De acordo com o oftalmopediatra Dr. Rubens Amorim Leite, do Vilar Hospital de Olhos, integrante da rede Vision One, o procedimento não causa desconforto no bebê. “O teste do olhinho é indolor e realizado com um aparelho chamado retinoscópio, em ambiente escuro. Nele, o médico – que pode ser pediatra ou oftalmologista – avalia o reflexo vermelho da retina para afastar doenças que possam comprometer o desenvolvimento visual da criança”, explica.

Teste do olhinho pode revelar sinais iniciais de doenças oftalmológicas graves

Durante o procedimento, o profissional verifica se o reflexo vermelho da retina está presente e simétrico em ambos os olhos. Ausências ou assimetrias podem indicar alterações visuais. “O teste do olhinho é um exame de triagem que ajuda a descartar doenças graves da visão, como catarata congênita, opacidades de córnea, glaucoma congênito e tumores intraoculares, como o retinoblastoma”, afirma o Dr. Rubens.

Além dessas, a Sociedade Brasileira de Pediatria aponta outras condições que também podem alterar o reflexo vermelho, como leucoma, inflamações intraoculares, descolamento de retina, retinopatia da prematuridade em estágio avançado, hemorragia vítrea, além de anomalias como coloboma, anisometropias acentuadas, estrabismo e luxações de cristalino. O diagnóstico precoce dessas alterações é essencial para prevenir ou minimizar a deficiência visual e, em casos como o retinoblastoma, pode inclusive reduzir o risco de morte.

Se alguma alteração for identificada, o protocolo clínico orienta a realização de exames complementares. “Novas avaliações podem ser necessárias, como o mapeamento de retina e a ultrassonografia ocular”, afirma o médico.

Prematuros e sinais de alerta exigem atenção redobrada

Em casos de prematuridade, os cuidados oftalmológicos devem ser ainda mais detalhados. “Bebês prematuros precisam realizar o mapeamento de retina para verificar se o desenvolvimento dessa estrutura ocular ocorreu por completo”, explica o oftalmopediatra.

Mesmo com resultado normal no teste do olhinho, o acompanhamento oftalmológico é recomendado nos primeiros anos de vida. A primeira consulta deve ocorrer entre seis meses e um ano de idade, conforme orienta o Dr. Rubens. Sinais como estrabismo (desvio ocular), nistagmo (movimentos involuntários dos olhos) ou leucocoria (alteração no reflexo vermelho em fotos com flash) requerem avaliação imediata.



Website: https://visionone.com.br/

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