
Boate é fechada por duas denúncias de abuso sexual
Além das denúncias, local estava irregular, pois não possuía o Certificado de Vistoria Anual, que garante a segurança contra incêndio e pânico
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Siga no(Com Thalyson Martins)
A Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro interditou, na noite dessa quinta-feira (05/4), a boate Portal Club, na Lapa no Centro do Rio. Duas mulheres afirmam que foram abusadas sexualmente dentro do estabelecimento.
O Corpo de Bombeiros informou que o local estava irregular, já que não tinha o Certificado de Vistoria Anual, que garante a segurança contra incêndio e pânico.
Os proprietários já entregaram as imagens das câmeras de segurança para a Polícia Civil, e os investigadores afirmam que já têm pistas de um dos suspeitos.
Primeira denúncia
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Uma universitária estrangeira, de 25 anos, que preferiu não se identificar, afirmou que sofreu um estupro coletivo dentro do estabelecimento. O caso aconteceu no domingo (31). O boletim de ocorrências foi feito após a vítima procurar a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
A jovem estava de agem pelo Rio de Janeiro. Ela estava no Brasil desde janeiro para estudar português. Ao chegar na capital fluminense, procurou uma amiga e foi se divertir na boate.
Após denunciar a boate, a jovem realizou exames, inclusive toxicológico e de corpo de delito. A Polícia Civil investiga o caso.
Segundo caso
Uma mulher também resolveu denunciar a boate Portal Club após repercussão do caso da estudante estrangeira. O crime, segundo a vítima, de 35 anos, ocorreu em novembro de 2023.
Durante o registro do boletim de ocorrências, a mulher afirmou que não sabia da existência de um “dark room’. Após ingerir bebida álcoolica, chegou a ar mal e a desmaiar. Ao acordar, ela estava sem roupa dentro do quarto escuro com dois homens.
“Essa segunda vítima nos relatou que foi estimulada a pensar que tinha sido consentido, já que o tempo inteiro, os funcionários falavam que ela estaria lá por por vontade própria e na sequência ao tentar denunciar também encontrou um entrave”, afirmou Renata Souza (PSOL, que preside a Comissão dos Direitos da Mulher da Alerj.