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AYLLA, 2 ANOS

Criança tratada em UPA morre após receber quatro altas seguidas

Secretário Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, contou que está acompanhando as investigações sobre o caso para que haja punição aos responsávei

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A família de Aylla Elisa da Silva Pereira, uma criança de 2 anos, acusam a equipe da UPA de Manguinhos, na Zona Norte da cidade, de negligência médica. A menina veio a falecer na última quinta-feira (4) depois de receber quatro altas seguidas na unidade de saúde.


Os pais da criança, Yure Gabriel Araújo e Luara Marina, relataram que a filha começou a ar mal no dia 31 de março, vomitando muito. Foi a partir deste sintoma que levaram Aylla para a UPA de Manguinhos. A partir disso, a família ia e voltava para a unidade, visto que ela não apresentava melhoras, chegando até a convulsionar em casa.


No último atendimento na UPA, a menina foi levada de ambulância até o Hospital Salgado Filho, no Méier, Zona Norte do Rio, para fazer uma tomografia, e voltaram para Manguinhos já na madrugada de quinta-feira (4). Neste mesmo dia, observando que a filha não apresentava melhoras, os pais da Aylla decidiram mudar de unidade e foram para a UPA da Tijuca.

“Quando eu ia entrar na sala para que fosse feita a limpeza do medicamento no sangue dela, ela teve uma tontura e vomitou sangue. Eu avisei ao doutor, que pegou ela e correu para a sala vermelha. Ele não deixou que eu entrasse e ficou com ela fazendo os procedimentos. Depois, ele falou para que estava entubada e me liberou para vê-la. Quando eram 5 horas da manhã minha filha veio a falecer”, relatou o pai sobre os últimos momentos com Aylla.

O secretário de saúde do Rio, Daniel Soranz, afirmou que as quatro médicas envolvidas no caso não conseguiram fechar o diagnóstico da paciente em momento algum e aparentemente a doença evoluiu para um quadro de meningite bacteriana aguda.

“A família já realizou a denúncia formal sobre o caso, permitindo que a gente possa abrir todos os processos istrativos. Desde análise do prontuário da UPA da Tijuca, análise do prontuário da UPA de Manguinhos, da tomografia realizada no Hospital Salgado Filho e se houve algum tipo de negligente ou imperícia. Nesse caso, as pessoas precisam ser punidas, e as médicas podem perder o registro do conselho de medicina”, afirmou o secretário.


A Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela UPA de Manguinhos, disse que lamenta o que aconteceu com Aylla e que uma sindicância foi aberta para investigar o ocorrido.


Em nota, a Polícia Civil informa que o caso foi registrado na 21ª DP (Bonsucesso). Os agentes solicitaram os prontuários médicos, vão ouvir os profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento e realizarão demais diligências para apurar e esclarecer todos os fatos.

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