
Idoso vai fazer cirurgia de hemorroida, e médicos retiram a vesícula em SP
Erro médico fez com que um idoso de 72 anos que iria fazer uma cirurgia de hemorroida tivesse a vesícula retirada
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Siga noUm idoso de 72 anos foi internado para realizar uma cirurgia de hemorroida, mas a equipe médica se equivocou e operou sua vesícula.
Paciente foi hospitalizado para realizar o procedimento na terça-feira (11/6), na Santa Casa de Birigui (SP). O erro só foi percebido horas depois, quando ele já estava fora do centro cirúrgico, segundo informações do boletim de ocorrência registrado pela família na Polícia Civil da cidade.
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Homem percebeu que havia algo errado após acordar da anestesia. O paciente reclamou de dores na região abdominal e notou que havia um curativo em sua barriga, na região em que está localizada a vesícula. Ele questionou o porquê do curativo na barriga e foi nesse momento em que o erro médico foi percebido.
Santa Casa de Birigui itiu erro e disse ter aberto sindicância para apurar o ocorrido. Foi constatado que os médicos realizaram colecistectomia, procedimento para a retirada da vesícula por meio de incisão no abdômen, em vez do procedimento correto para a retirada de hemorroidas, na região anal.
"Considerando que a direção do hospital preza pelo cumprimento da lei e da ordem, vinculada aos princípios constitucionais pátrios, a Santa Casa informa que iniciou o procedimento de sindicância para apurar os fatos e tomará as medidas istrativas e legais cabíveis", afirma a Santa Casa de Birigui por meio de nota.
Idoso recebeu alta hospitalar nesta quinta-feira (13/6). A Santa Casa de Birigui se colocou à disposição para a realização da cirurgia correta de hemorroidas, mas não foi informado quando ocorrerá.
A vesícula fica localizada na parte inferior ao lobo direito do fígado e é responsável por armazenar a bile, que atua na digestão de gorduras no intestino. Sua retirada não implica em risco de vida ao paciente, mas requer mudança nos hábitos alimentares para evitar possíveis desconfortos.
O caso é investigado pela Polícia Civil de São Paulo. A reportagem entrou em contato com o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do estado) para pedir posicionamento, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.