
Infecção provoca série de amputações, e DJ processa hospital
De acordo com a coluna assinada pelo jornalista Ancelmo Gois, de O Globo, o paciente busca na Justiça uma indenização. Em nota, hospital rebate acusação
compartilhe
Siga noDe acordo com a coluna assinada pelo jornalista Ancelmo Gois, de O Globo, o DJ e jornalista Julio Cesar Trindade, de 35 anos, entrou com uma ação judicial contra um hospital após ficar em coma por 40 dias, pegar infecções graves e sofrer múltiplas amputações. Em nota divulgada, a direção do hospital rebate acusação e diz que assunto será esclarecido na Justiça.
- Psicose: dados clínicos e genéticos costumam barrar tratamento
- ‘Milagre’: menina baleada na cabeça no Rio aparece caminhando após alta
- Mineira com pior dor do mundo descobre nova doença
O DJ, representado judicialmente pelo advogado João Tancredo, foi internado no Hospital Casa de Portugal, no Bairro Rio Comprido, no Rio de Janeiro, em 2024.
O objetivo do paciente era realizar uma cirurgia ortognática para corrigir um quadro de apneia do sono, mas, adas 48 horas da operação, alega ter sentido sintomas graves de infecção hospitalar, incluindo insuficiência respiratória e pneumonia broncoaspirativa. Seu estado se tornou crítico rapidamente, e ele precisou ser internado em coma por 40 dias.
-
10/02/2025 - 07:02 O novo analgésico usado como arma contra crise de opioides -
10/02/2025 - 12:20 ‘Quero tirar a dor, mas a vida anda junto’, diz jovem com pior dor do mundo -
11/02/2025 - 10:26 Uso de furadeira em hospital de SP viraliza; veja outros casos de improviso
Ainda segundo a coluna, ele recebeu alta meses após a internação, porém, ainda assim, sofreu múltiplas amputações, incluindo a perda parcial da perna esquerda.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
Atualmente, ele busca na Justiça uma indenização por danos morais e estéticos, além do pagamento de pensão, tratamentos médicos e próteses.
Hospital divulga nota e rebate acusação
Confira a nota na íntegra:
"O Hospital Casa de Portugal esclarece que os fatos apresentados não condizem com a realidade, sendo certo que serão amplamente discutidos e comprovados na esfera judicial.
Trata-se de paciente itido para cirurgia eletiva realizada por equipe odontológica externa de sua preferência e escolha, que sofreu complicações decorrentes do procedimento, permanecendo nas dependências do nosocômio por 3 dias, com posterior transferência para outro hospital para realização de ECMO.
Ressalte-se que todos os procedimentos cabíveis e adequados ao hospital foram realizados em prol do restabelecimento da saúde do paciente e lamentamos o desfecho de sua cirurgia eletiva. E que seguimos todas as normas de controle de infecção e cirurgia segura.
Reiteramos ainda que em respeito ao paciente e ao sigilo médico, maiores esclarecimentos serão prestados pela via adequada.
O Hospital Casa de Portugal reafirma seu compromisso com todos os seus usuários prestando um serviço de qualidade voltado ao restabelecimento da saúde de seus pacientes".
*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata