Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Namorada tatuou nome de Daniel Cravinhos crédito: Reprodução
Amanda Barbieri, de 37 anos, virou assunto após tatuar o nome do namorado na lateral do pescoço, pouco abaixo da orelha. Ela é companheira de Christian Cravinhos, condenado a 42 anos de prisão pela morte dos pais deSuzane von Richthofen, em 2002, e por tentativa de suborno. Atualmente, ele cumpre pena no regime aberto.
Os dois estão namorando há apenas 44 dias, mas Amanda já fez questão de mostrar na pele o amor que está sentindo. “Não dou a mínima para o que as pessoas pensam. Tenho muito orgulho do Cristian, do nome dele, de tudo que vem junto”, afirmou ao jornal O Globo.
O relacionamento começou pelas redes sociais, durante as chamadas saídas temporárias do presídio. A conexão evoluiu rápido. Após a liberdade definitiva, Amanda decidiu procurá-lo pessoalmente. Agora, os dois estão montando um apartamento juntos no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo.
“A nossa história é bem diferente de tudo que já vivemos. A gente tem muita certeza de tudo”, declarou. A decisão de tatuar o nome do namorado não ou despercebida nem pelo tatuador, que hesitou ao ouvir o nome a ser marcado.
“É a pessoa que estou pensando?”, perguntou o tatuador. “Quando quero fazer uma tatuagem, vou lá e faço”, respondeu a mulher.
Surpreso com a homenagem, Cristian prometeu retribuir com uma tatuagem em nome dela. “O amor tem dessas coisas”, comentou.
O irmão de Cristian, Daniel Cravinhos, também já fez tatuagens para suas parceiras. Ele já gravou os nomes de Alyne Bento e Andressa Rodrigues nos braços. Ambas, por sua vez, retribuíram com tatuagens no cóccix e antebraço, respectivamente — todas cobertas ou apagadas após o fim dos relacionamentos. Hoje, Daniel tem apenas a inicial da atual esposa, Carolina, tatuada na mão.
Fora do círculo íntimo dos envolvidos no caso Richthofen, há quem também demonstre devoção tatuando nomes de criminosos. O pintor Bruno Watermann, de 40 anos, morador de Carlópolis (PR), carrega nas costas o nome de Suzane von Richthofen, além da data do crime e o signo dela. “Senti por ela um amor à primeira vista. A loucura dela é idêntica à minha”, disse ele, que conheceu a história em 2002 pela TV. O tatuador responsável pela arte errou a grafia do nome — escreveu “Susane” com S. Bruno acredita que o erro foi proposital.
Suzane Louise Magnani Muniz, ex-von Richthofen, está vivendo em Águas de Lindóia, no interior de São Paulo, a cerca de 70 km de Bragança Paulista, onde vivia anteriormente. De acordo com o blog True Crime, do jornal “O Globo”, ela se mudou para a cidade porque seu marido, o médico Felipe Zecchini Muniz, foi aprovado em um concurso.
Reprodução Globoplay
Condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, ocorrido em 2002, Suzane cumpre a pena em regime aberto e tem sido vista circulando pelas ruas de Águas de Lindóia, tomando banho nas cachoeiras locais e cuidando dos cabelos em famoso salão de beleza do município.
Reprodução Redes Sociais
Águas de Lindóia é uma cidade turística conhecida por suas águas termais (que brotam do solo aquecidas) e tem 13.930 habitantes, segundo o censo de 2022.
Reprodução do Facebook Balneário Municipal de Águas de Lindóia
Em 2023, Suzane von Richthofen começou a cursar Direito. Alunos fizeram fotos dela na última fileira da sala, onde procurava ficar discreta, e as divulgaram nas redes sociais. Reprodução redes sociais
Ela teve um filho com o marido Felipe Nunes, que é médico, e estava morando em Bragança Paulista, onde é aluna da Universidade São Francisco, retomando com o curso de Direito, no qual era matriculada quando cometeu o bárbaro crime em 2002. Reprodução redes sociais
Para tentar descolar a imagem de criminosa, Suzane trocou de nome e agora se chama Suzane Louise Magnani Muniz. Ela retirou o von Richthofen. Porém, a ficha criminal migra para o novo nome e por onde ela a todos sabem de quem se trata é e os comentários se espalham. Reprodução redes sociais
Para conhecer os bastidores do crime que chocou o país, o publico tem o a mais um filme sobre o caso. A terceira produção sobre o caso Suzane von Richthofen estreou em outubro de 2023 no streaming pela Prime Vídeo. Reprodução Record TV
A produção, um drama de true crime, encerra trilogia da Prime Vídeo sobre o assassinato ocorrido há mais de duas décadas. Divulgação/Prime Video
Os dois primeiros filmes basearam-se nos depoimentos de Daniel Cravinhos ("A Menina Que Matou os Pais") e de Suzane von Richthofen ("O Menino Que Matou Meus Pais"). Ambos foram lançados em 2021. Divulgação/Galeria Filmes
Já "A Menina que Matou os Pais - A Confissão" é centrado nos bastidores das investigações. Divulgação/Prime Video
Como nos dois filmes anteriores, a atriz Carla Diaz interpreta mais uma vez o papel de Suzane von Richthofen. Reprodução/Instagram@carladiaz
Na produção, os irmãos Cravinhos são interpretados por Leonardo Bittencourt (Daniel Cravinhos) e Allan Souza Lima (Cristian Cravinhos). Divulgação/Prime Video
Bárbara Colen ("Aquarius" e "Bacurau") vive a investigadora de polícia do caso. Reprodução/Instagram
Dirigido por Maurício Eça, a trama revela os os de Daniel Cravinhos, seu irmão Cristian Cravinhos e Suzane Von Richthofen nos dias anteriores ao assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen. Divulgação/Prime Video
Em entrevista ao Splash, do portal UOL, o roteirista Raphael Montes explicou a linha do filme citando uma famosa série. Divulgação
Um thriller investigativo policial, de juntar pista, de DNA, de falar 'essa roupa estava aqui, não estava lá'. Tem um quê de 'CSI'" Divulgação/Prime Video
A trilogia sobre o Caso Richthofen baseia-se no livro "Casos de Família - Arquivos Richthofen" (editora DarkSide), da roteirista e criminóloga Ilana Casoy. Erik Almeida/Divulgação
O casal Manfred e Marisia Richthofen foi morto a golpes de barra de ferro na noite de 31 de outubro de 2002. Os autores foram os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos a mando da filha do casal, Suzane von Richthofen. Arquivo Pessoal - Wikimédia Commons
O crime ocorreu na casa da famÃlia, no bairro do Brooklin, zona sul de São Paulo. Youtube Canal PedroKS
Nos primeiros dias, o crime foi tratado como latrocÃnio (roubo seguido de homicÃdio). A reviravolta veio dez dias depois, quando os três confessaram o brutal assassinato. Reprodução
Manfred Richthofen, um engenheiro descendente de nobres alemães, e Marisa Richthofen, psiquiatra, formavam uma família de classe média alta. Além de Suzane, eles eram pais de Andreas von Richtofen. reprodução redes sociais
O crime teve motivação fútil : a contrariedade do casal com o namoro de Suzane e Daniel. Os dois foram condenados a 39 anos de prisão e Cristian a 38 anos. Reprodução de TV
A obsessão pelo caso foi tão longe que Bruno batizou seus dois filhos como Suzane e Daniel. “Tentei falar com o Daniel Cravinhos sobre isso. Encontrei ele uma vez na rua. Ele me desejou boa sorte e desapareceu. Acho que ficou assustado”, contou ao Globo.