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PRESIDENTE DO PROGRESSISTAS

Ciro Nogueira: 'Lula não ganharia de Bolsonaro hoje'

Presidente nacional do Partido Progressistas acredita que Lula não será candidato à reeleição em 2026 e acredita que Bolsonaro estará elegível novamente

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O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do Progressistas, afirmou que, se as eleições presidenciais fossem realizadas hoje, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) derrotaria o atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Para o parlamentar, a alta rejeição ao governo petista inviabilizaria uma tentativa de reeleição. "Como é que um homem que está com 49% de rejeição pode ganhar uma eleição, gente? Isso não existe. Isso é inviável", disse o senador em entrevista à CNN.

Ex-ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro, o senador avalia que Lula sequer se candidataria a um novo mandato, temendo um desfecho negativo. “O Lula hoje, se tivesse uma eleição, ele não seria candidato. Ele sabe disso. Não vai manchar a sua história com a derrota no seu último mandato”, afirmou Nogueira.

Nogueira também afirmou que uma candidatura à reeleição dependeria de uma "virada econômica, o que, na visão dele, "não está nas previsões do que vai acontecer”, disse.

O líder do PP ainda demonstrou otimismo quanto à possibilidade de Bolsonaro recuperar seus direitos políticos. O ex-presidente foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030 e, por isso, está impedido de disputar as eleições de 2026.

“Antigamente eu achava que beira impossível, eu acho que hoje ela é difícil, mas nós vamos lutar, eu mesmo tenho um projeto que anistia o presidente, mas hoje eu não acho mais impossível”, disse.

Nogueira acrescentou que o próprio Bolsonaro acredita que pode reverter a decisão da Justiça Eleitoral. “Se isso não ocorrer, nós vamos buscar alternativas, mas a decisão será dele”, acrescentou.

Bolsonaro inelegível

Por 5 votos a 2, os ministros do TSE decidiram tornar Bolsonaro inelegível. A ação julgada em junho de 2023 foi movida pelo Partido Democrata Trabalhista (PDT), que questionou uma reunião do ex-presidente com embaixadores realizada no dia 18 de julho de 2022, quando era pré-candidato à reeleição.

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No encontro, Bolsonaro fez uma série de ataques falsos ao sistema eleitoral brasileiro e à corte eleitoral, além de fazer uma espécie de “autopromoção”, como destacado pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. A reunião foi transmitida pela TV Brasil, emissora da estatal Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), e compartilhada nas redes sociais.

O ato foi entendido como abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação para ganhos eleitorais, o que causaria um desequilíbrio nas eleições de 2022.

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