O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou, na tarde deste domingo (2/2), sobre o falecimento do ex-governador de Minas Gerais, Newton Cardoso (MDB). O chefe de Estado brasileiro recordou a atuação do emedebista como um importante opositor da ditadura militar.
“Recebi com pesar a notícia da morte de Newton Cardoso, aos 86 anos. O advogado e empresário ajudou a fundar o MDB de Minas Gerais e foi um importante opositor da ditadura, tendo sido eleito deputado federal, prefeito mais de uma vez de Contagem e governador do Estado. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, escreveu o presidente no X, antigo Twitter.
Newton Cardoso estava internado desde a sexta-feira (31/1) em Belo Horizonte. Natural de Brumado, no Sul da Bahia, ele fez carreira política em Minas Gerais. Sua carreira na política começou ainda nos anos 1950, quando integrava os quadros do extinto Partido Republicano (PR).
Já sob a ditadura militar, Newton Cardoso foi um dos fundadores do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição institucional ao regime. Nas décadas de 1970, 1980 e 1990, teve três agens pela Prefeitura de Contagem, maior cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, depois da capital.
Entre 1987 e 1991, Newton Cardoso foi governador de Minas Gerais, seu maior cargo dentro da política brasileira. O emedebista também exerceu a função de deputado federal por três mandatos, o último deles encerrado em 2015.
O ex-governador era divorciado e deixa quatro filhos, um deles o deputado federal e presidente estadual do MDB, Newton Cardoso Jr. O velório será realizado nesta segunda-feira (3), das 10h às 17h, no Palácio da Liberdade, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A cerimônia será aberta ao público.