A isenção do imposto de importação sobre alimentos, anunciada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como maneira de baratear os produtos nesta quinta-feira (7/3), foi criticada por uma série de parlamentares, até mesmo alguns da base. A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) analisou que o impacto tende a ser pequeno.

“O governo anunciou a isenção do imposto de importação sobre alimentos. Pode ajudar em produtos com baixa produção no Brasil, como azeite, picanha argentina e café em cápsula. Mas, para itens essenciais como carne e café em pó, o impacto tende a ser pequeno”, disse.

O anúncio foi realizado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que zerou a tarifa de importação para carnes, café, açúcar, milho e azeite de oliva. A medida tende a aumentar a competição com o produto de fora.

Segundo Alckmin, a medida não deve prejudicar o produtor brasileiro. “Você tem períodos de preços mais altos, mais baixos. Nós estamos em um período em que reduzir o imposto ajuda a reduzir preços. Você está complementando. Não vai prejudicar o produtor, mas vai beneficiar os consumidores", completou.

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