O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou evidente sua preocupação com a alta do preço dos alimentos. Durante evento de entrega de terras em Campo do Meio, no Sul de Minas, nesta sexta-feira (7/3), o chefe do Executivo chegou a usar um tom cômico para falar sobre o assunto, mas prometendo "medidas drásticas" para a redução de valores no mercado.

“Quero encontrar uma explicação para o preço do ovo. A galinha não está cobrando mais caro. A coitadinha sofre e ainda canta quando põe ovo. [...] O ovo está saindo do controle. Alguns dizem que é o calor, outros dizem que é a exportação. Estou atrás da explicação”, afirmou Lula.

O presidente ressaltou ainda que busca uma solução "pacífica" para a diminuição dos preços dos alimentos.

"A gente não quer brigar com ninguém. (...) Mas se a gente não encontrar (a solução), vamos ter que tomar uma atitude mais drástica, porque o que interessa é levar a comida barata para mesa do povo brasileiro", declarou.

Nesta sexta-feira (7/3), Lula participou de um evento de entrega de propriedades a famílias assentadas aconteceu no Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, Sul de Minas Leandro Couri/EM/D.A Press
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Nesta sexta-feira (7/3), Lula participou de um evento de entrega de propriedades a famílias assentadas aconteceu no Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, Sul de Minas Leandro Couri/EM/D.A Press
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MST

O petista esteve no Quilombo Campo Grande, acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para anunciar lotes em 138 assentamentos pelo país.

No município, está localizado um dos maiores e mais antigos acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do país. Essa é a primeira visita do chefe do Executivo a um acampamento do MST, que vem cobrando do governo federal mais atenção para a questão agrária.

Além da entrega dos títulos de posse, o governo anunciou um crédito de R$ 1,6 bilhão para habitação, apoio inicial e fomento aos jovens e mulheres na reforma agrária.

O prefeito de Campo do Meio, Samuel Azevedo (PSD), destacou que o acampamento do MST existente no município não foi criado a partir da invasão de terras produtivas. “Eles ocuparam a massa falida de uma usina”, defendeu.

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