Após visita à fábrica da Gerdau, em Ouro Branco, na região Central de Minas, nesta terça-feira (11/3) o governador Romeu Zema (Novo) respondeu, por meio de sua assessoria de imprensa, às falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD).

Durante o evento o petista destacou o crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) do Brasil em 3,4% em 2024, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Zema rebateu a fala e afirmou que o crescimento aconteceu de forma artificial.

"O Brasil cresceu ano ado 3,4%, mas tudo indica via injeção de anabolizante, não é um crescimento saudável. A inflação só aumentando, a taxa de juros só subindo e com certeza nós teremos grandes efeitos colaterais daqui por diante", respondeu o governador por meio de áudio enviado por sua assessoria após o evento.

O governador mineiro prosseguiu nas críticas ao governo federal e avaliou que Lula insiste em erros que foram cometidos pela presidente Dilma Rousseff (PT) em sua gestão de 2010 a 2016.

"O governo está insistindo nos mesmos erros que já levou o Brasil à recessão, à inflação, à perda de milhões de empregos e parece que em vez de assumirem a responsabilidade tem jogado culpa em governadores, em empresários e até na dona de casa, em vez de olhar para dentro, de fazer a lição, estão sempre procurando um bode expiatório", contestou.

Em outro momento, Lula chegou a desafiar Zema a apresentar dados de quanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) trouxe de investimento para Minas Gerais durante o seu mandato. Sobre esse tema, o governador não enviou respostas.

Zema também rebateu uma fala de Silveira que afirmou que a dívida de Minas Gerais cresceu e que a venda de usinas pela Cemig vem causando falta de energia no estado.

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"Quem fez a crítica está totalmente desinformado, porque nessa gestão nossa a Cemig está construindo 230 novas subestações, inclusive dessas 230, mais de 120 já foram entregues e na história toda da empresa nos 70 anos anteriores foram construída 400 subestações", rebateu o governador, que ainda alegou que nos quatro anos antes dele assumir o cargo, a companhia era cabide de empregos e o valor das ações era três vezes menor.

 
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