Zema confirma presença em ato de Bolsonaro pró-anistia, em São Paulo
Governador de Minas Gerais volta a se aproximar do ex-presidente e diz que é favorável a anistiar os condenados do 8 de janeiro de 2023
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Siga noO governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), confirmou presença no ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pró-anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em São Paulo, no próximo domingo (6/4). "Estarei lá em São Paulo neste domingo e sou favorável à anistia", declarou o chefe do Executivo mineiro em coletiva de imprensa.
Zema havia sido convidado pelo próprio Bolsonaro e pelo presidente estadual do PL em Minas Gerais, o deputado federal Domingos Sávio (PL-MG). A presença do governador mineiro é mais um aceno de uma série de gestos de aproximação que ele faz ao ex-presidente nas últimas semanas.
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Logo após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) declarar Bolsonaro réu no julgamento da tentativa de golpe, na última quarta-feira (26/3), Zema saiu em defesa do ex-presidente e o classificou como "maior líder da oposição ao governo PT". "Espero que a justiça seja feita e que ele recupere seus direitos políticos", escreveu.
Na sexta-feira (28/3), Bolsonaro agradeceu o apoio. "Governador, muito obrigado pelas palavras, e deixo aqui também minha consideração e meu grande carinho por vossa excelência!", disse Bolsonaro.
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Zema ainda tem subido o tom contra o governo Lula. Na mesma coletiva que confirmou presença no ato do ex-presidente, o governador atacou a gestão petista pela alta no preço dos alimentos e comentou que Minas Gerais já pratica uma alíquota reduzida de ICMS nos produtos da cesta básica.
"O governo federal está empurrando para os governadores o problema que ele criou. Quem criou o problema da inflação alta, dos juros que estão crescendo, quem faz a política monetária e a política fiscal é o governo federal", disse.
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Zema ainda afirmou que é impedido de fazer outras reduções do imposto por causa das restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal. "Agora, o problema depende do governo federal, que deveria gastar menos do que arrecada, acabar com essa gastança, que é o que está causando esse problema e até queda de popularidade desse mesmo governo", completou.