x
DE OLHO EM 2026

Em meio a divergências internas, PT fala em renovação e Lula 4.0

Neste domingo (6/4), o ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), lançou sua pré-candidatura à presidência nacional do PT, em Contagem

Publicidade
Carregando...

O Partido dos Trabalhadores não aponta, até o momento, um "substituto" para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e aposta em uma campanha de reeleição em 2026, rumo ao quarto mandato do petista. Até lá, membros do partido falam em reestruturação e devem contar com o novo presidente nacional da legenda, que será eleito neste ano, para comandar as articulações da empreitada. Neste domingo (6/4), o ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), lançou sua pré-candidatura ao cargo em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

Edinho se apoia sobre o mote “o candidato do Lula” e escolheu a Contagem para homenagear Marília Campos (PT), prefeita e apoiadora de sua campanha. O postulante à chefia nacional da legenda quer estar mais presente em Minas Gerais e ampliar o debate sobre a regulamentação das redes sociais. 

“Quando falam que regulação ou regulamentação das redes sociais significa censura, não é verdade. Censura é quando você tenta controlar o conteúdo, nós queremos que o produtor de conteúdo seja responsável por aquilo que ele produz. Se ele produz fake news, ele tem que responder criminalmente por tudo aquilo. Inclusive, infelizmente, lideranças que eu penso que são inspiradas no fascismo aqui em Minas Gerais têm sido produtores de fake news e divulgado fake news”, pontuou Edinho. 

Segundo interlocutores do partido, Edinho deve disputar a eleição contra o deputado federal Zé Guimarães e o atual presidente, o senador Humberto Costa. Costa é apoiado por Gleisi Hoffmann, que deixou o cargo para atuar como ministra de relações institucionais de Lula. Conforme apurou a reportagem, o PT divide-se internamente entre o “grupo de Gleisi” e o grupo alinhado ao deputado federal Reginaldo Lopes, que apoia Edinho. 

A crise comunicacional do governo federal é um dos grandes desafios do partido atualmente. Para Reginaldo Lopes, o próximo presidente do partido precisa “conduzir as narrativas”. “O Lula já começa a recuperar a sua popularidade porque ele começa a acertar na narrativa. Para quem governa não interessa fazer ruídos, não pode ter ruídos. É importante um presidente que não erre no diálogo, que tenha uma linha de comunicação”, destacou. 

“PT precisa, e tem obrigação histórica de reeleger o presidente Lula, e o Edinho precisa construir essa reeleição do presidente e, ao mesmo tempo, o mandato dele precisa ser de transição. Ao fim do seu mandato, ele precisa eleger um conjunto de novos atores da política para continuar a obra do partido e a obra do presidente Lula. Então ele tem várias missões: consolidar a vitória do presidente Lula e, ao mesmo tempo, preparar a transição intergeracional no PT”, afirmou Lopes. 

Marília Campos, que está alinhada com Reginaldo Lopes, espera a abertura dos debates no partido de esquerda para outras camadas da população. “Na verdade, o PT sempre foi amplo, mas se estreitou no decorrer desse processo e eu defendo que o PT se abra para o diálogo com os mais pobres, com a classe média, com os empresários. Nós precisamos de desenvolvimento econômico com justiça social e precisamos também fortalecer a democracia no nosso país e, para que isso ocorra, precisa dialogar”, afirmou. 

Governo do estado 

Cotada para disputar as eleições de 2026 para o governo de Minas, a prefeita de Contagem, afirmou que não tem pretensões de se candidatar e deve terminar o atual mandato. No entanto, para o Executivo estadual, Campos diz apoiar o senador Rodrigo Pacheco ou o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, ambos do PSD. “Eu sou uma rodriguista de carteirinha, mas eu acho que a gente tem que começar a pensar em alternativas, não só para governo, como também para Senado. E nesse sentido, acho que o Kalil tem que voltar em cena, disse.  

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

Para o presidente estadual da legenda, Cristiano Silveira, só há um nome. “Kalil se aproxima mais da direita, do governador (Romeu Zema). Ele tem que rever a caminhada dele se quiser esse apoio para o governo. O único nome nesse cenário, para mim, é Rodrigo Pacheco”, afirmou. Silveira ainda aponta Reginaldo Lopes como um dos nomes possíveis para disputar o senado. 





Tópicos relacionados:

eleicoes-2026 glesi-hoffmann lula pt

e sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os os para a recuperação de senha:

Faça a sua

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay