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COMUNICAÇÃO

Disgrafia: entenda como lidar com transtorno na escrita

Segundo neuropedagoga, é importante conhecer as características presentes nas crianças com transtorno na escrita

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A escrita é uma ferramenta de comunicação extremamente importante, mas muitas vezes, o seu aprendizado não se dá de forma habitual, já que algumas crianças podem apresentar a chamada disgrafia, um transtorno na escrita.

Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista e coach educacional, além de diretora do Grupo Rhema, para ajudar as crianças com disgrafia é importante reconhecer as características que demonstram que isso está ocorrendo. “Quando tem disgrafia, a criança pode apresentar dificuldades de orientação espacial e confusão de letras que têm orientação espacial diferente, como b, d, q e p, entre outras coisas”, exemplifica Mara.

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A especialista também cita inversões e omissões de palavras e falhas na associação dos grafemas e fonemas como características presentes da disgrafia. “Nestes casos, é importante entender o problema e oferecer atividades para estimular a criança. Uma delas é dar orações nas quais falta uma palavra e pedir para a criança escrever a palavra que falta”, explica.

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Outra atividade mencionada por Mara é formar palavras que nomeiem algo de comer, beber ou brincar, por exemplo. “Também é importante estimular a criança a identificar diferenças e detalhes em figuras, assim como realizar uma análise-síntese visual, recortando uma figura em algumas partes para que a criança possa montá-la na sequência”, orienta.

Características de disgrafia em crianças

  • Dificuldades de orientação espacial
  • Falhas no esquema corporal
  • Confusão de letras que têm orientação espacial diferente
  • Perda do lugar do texto que estava lendo, ou do lugar em cima, embaixo, esquerda e direita na leitura e escrita
  • Inversões, distorções e omissões de palavras
  • União de letras, sílabas e palavras na escrita
  • Falha na associação de grafema e fonema
  • Falha ao copiar e ordenar as palavras
  • Alteração na motricidade fina

De acordo com Mara Duarte, é comum que as crianças com disgrafia não reconheçam os erros cometidos, por isso cabe ao profissional de educação estar atento às características e buscar atividades que possam ajudar. “Trabalhar a memória para sequência de estímulos visuais e discriminar grafemas iguais, parecidos e diferentes com a criança é outra sugestão de atividade que funciona”, diz.

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