O dia 18 de outubro marca o Dia Mundial da Menopausa, período que toda mulher que menstrua ará. Antes de chegar à menopausa, acontece a perimenopausa, um longo tempo de aproximadamente cinco a sete anos antes da última menstruação. “Mudanças no ciclo menstrual, como ciclos mais longos ou mais curtos podem ser notados na perimenopausa”, explica a ginecologista Loreta Canivilo.
A menopausa é uma fase em que a mulher deixa de menstruar devido à falta de produção de hormônios femininos pelos ovários. “Só é reconhecida a menopausa quando existe a ausência prolongada da menstruação por dois meses. Pode acontecer entre os 45 e 55 anos”, diz Loreta.
Antes da chegada dessa etapa, alguns sinais podem ser percebidos. “Alterações no ciclo menstrual, ganho de peso, fogachos (ondas súbitas de calor), diminuição da libido, sudorese noturna, dificuldade para dormir, secura vaginal, flutuações de humor e episódios de ansiedade e depressão são alguns dos sintomas”, conta Loreta Canivilo, que ressalta que a perda de massa óssea também pode ser causada na menopausa.
Ao longo da menopausa, a queda nos níveis de estradiol, hormônio essencial para a saúde óssea, acelera a perda de massa óssea, aumentando o risco de desenvolver osteoporose. “A redução do estradiol acelerada resulta em ossos mais frágeis e propensos a fraturas. Com a queda desse hormônio, o processo de remodelação óssea fica desbalanceado, aumentando a reabsorção óssea e diminuindo a formação de um novo tecido óssea”, relata Loreta Canivilo.
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É fundamental manter-se hidratada, realizar exercícios físicos para fortalecer os músculos, aproveitar a luz do sol para adquirir vitamina D e manter refeições balanceadas.
O tratamento durante a menopausa deve ser ajustado às necessidades individuais de cada mulher. "Não existe uma abordagem única certa ou errada, mas sim aquela que melhor atende a cada paciente", destaca Loreta Canivilo. Ela acrescenta que as opções podem incluir reposição hormonal e intervenções terapêuticas para prevenir complicações maiores. “Qualquer tratamento deve ser discutido com um profissional de saúde qualificado. Cada pessoa é única, e o uso de medicamento deve ser baseado em necessidades individuais, a saúde e conselhos médicos”, reforça a especialista.
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