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XENOTRANSPLANTE

Mulher que recebeu transplante de porco há dois meses atinge marco de saúde

Cirurgia de Towana Looney marca a primeira vez que um paciente sobrevive tanto tempo com o transplante de rim de porco

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Há dois meses, a estadunidense Towana Looney, de 53 anos, se tornava a primeira pessoa do mundo a receber um transplante de rim suíno geneticamente modificado. De quatro outros pacientes que realizaram a cirurgia com órgãos animais, Towana também é a primeira a sobreviver por tanto tempo.

Após oito anos de insuficiência renal e tratamento por diálise, a paciente realizou o xenotransplante – caracterizado pelo uso de órgãos de animais geneticamente modificados – no hospital NYU Langone Health, em novembro de 2024.

Em entrevista ao National Public Radio (NPR), Towana afirmou que nunca se sentiu tão bem: "Estou me sentindo ótima. Muita energia. Tenho andado muitos quarteirões. Andei 10 quarteirões um dia." Quando em diálise, a mulher registrava alta fadiga e falta de apetite, agora regulados. 

Toda manhã, Towana a no hospital para conferir se tudo está indo bem. Os médicos antecipam que, em cerca de um mês, ela possa retornar para a casa no Alabama. Segundo o NPR, Dr. Robert Montgomery, líder da operação médica, comemorou a melhora da paciente: "Se você asse por Towana na rua, não teria ideia de que ela é a única pessoa no mundo que anda por aí com um rim de porco funcionando. Isso é muito importante." 

Montgomery, que recebeu um transplante de coração humano em 2018, diz que os pesquisadores esperam que, um dia, órgãos animais geneticamente modificados possam resolver a escassez de doações de órgãos, salvando milhares de vidas todos os anos. Embora a proposta seja futurística, ele ressalta que ninguém sabe quanto tempo o rim de porco de Towana vai durar: "Espero que dure muito tempo, mas estamos em território desconhecido". 

Em contrapartida ao sucesso de Towana, alguns pesquisadores temem que órgãos suínos possam transmitir vírus de animais aos humanos e que animais sejam criados e abatidos para a obtenção dos órgãos. Antes de Towana, os outros quatros pacientes que receberam o transplante não sobreviveram por mais de dois meses.  

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