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Tuberculose ainda é um desafio para a saúde no Brasil

Conheça os sintomas e as opções de tratamento de uma das doenças mais antigas do mundo

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A tuberculose  ainda hoje chama a atenção para a persistência da doença no Brasil, que segue entre os países com mais casos no mundo. “Sintomas como tosse prolongada e febre precisam ser investigados com rapidez para evitar complicações”,alerta o pneumologista do Hospital Felício Rocho, Leonardo Meira de Faria.

A tuberculose, uma infecção pulmonar, é causada pela Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como Bacilo de Koch (BK), e foi descoberta em 1882. “Desde então, os médicos procuram diversas formas de diagnosticá-la e tratá-la”, explica. De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), o Brasil registra, em média, 70 mil novos casos de tuberculose por ano, com cerca de 4,5 mil mortes anuais. A doença ainda é um desafio de saúde pública, exigindo diagnóstico precoce e adesão ao tratamento.

No início, alguns pacientes não apresentam sintomas aparentes, enquanto outros ignoram, por meses, a tosse seca contínua. “Com o tempo, a tosse a a apresentar secreção, que pode evoluir para pus ou sangue”, afirma o especialista. Além disso, a doença pode causar febre, cansaço excessivo, sudorese noturna, falta de apetite, palidez, emagrecimento acentuado, rouquidão e fraqueza.

Para triagem ou diagnóstico da doença, considerada uma das mais antigas do mundo, existem diferentes abordagens. “A prova tuberculina, também chamada de teste de Mantoux ou PPD, é uma injeção aplicada no antebraço que contém proteínas derivadas do bacilo da tuberculose. Ela serve para detectar exposição prévia ao bacilo, com leitura feita entre 48 e 72 horas, mas não confirma a doença ativa. Já a radiografia do tórax contribui para o diagnóstico ao permitir uma visão detalhada da caixa torácica, ajudando a identificar alterações sugestivas de tuberculose com maior exatidão. Há também exames laboratoriais, como a baciloscopia de escarro, onde uma amostra é analisada para confirmar a presença do bacilo”, detalha.

Em crianças, a melhor forma de prevenir as formas graves da tuberculose, como a miliar e a meníngea, é a aplicação da vacina BCG, que é istrada nos primeiros meses de vida.

A doença, assim como várias outras infecções pulmonares, pode ser agravada pelo estilo de vida. Pessoas com histórico de alcoolismo, tabagismo, toxicodependência, desnutrição, pessoas vivendo com HIV ou em situação de rua têm maior risco de contrair a tuberculose. Além desses grupos, crianças de 0 a 5 anos e idosos também são mais vulneráveis devido à imunidade baixa ou não totalmente formada.

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