COMEÇOS SAUDÁVEIS
Dia Mundial da Saúde reforça a importância dos cuidados materno-infantis
Especialista ressalta que cuidados antes, durante e depois do parto são fundamentais para a saúde da mãe e do bebê
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04/04/2025 12:06
- atualizado em 04/04/2025 19:53
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Siga noNa próxima segunda-feira, 7 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Saúde, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Neste ano, a campanha Começos saudáveis, futuros esperançosos destaca a saúde materna e neonatal.
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De acordo com o especialista, reduzir o estresse, manter hidratação, alimentação balanceadas e atividade física, consultas de pré-natal periódicas com a realização dos exames e atualização do cartão vacinal são fundamentais durante a gestação. “Produzir junto ao médico um plano de parto deixa o casal mais seguro. Estar familiarizado com o espaço e com os profissionais pode proporcionar mais segurança na hora do parto”, afirma.
Cuidados para mãe e filho
O professor evidencia a relevância da participação e presença dos companheiros no pré-natal. “É fundamental para estimular a responsabilidade compartilhada dos cuidados com a criança. Ainda antes do parto consideramos uma rede de apoio para apoiar a nova família. Após o parto é de extrema importância o aleitamento exclusivo até os 6 meses de vida, vacinação respeitando o calendário vacinal, promover na criança estímulos para seu desenvolvimento. Não resta nenhuma dúvida que uma mulher saudável será capaz de promover ao seu bebê a saúde e o desenvolvimento necessários para uma criança crescer e se desenvolver de forma plena”, finaliza.
Sobre a Campanha
De acordo com a OMS, todos os anos cerca de 300 mulheres perdem a vida por causa da gravidez ou do parto, enquanto mais de 2 milhões de bebés morrem no primeiro mês de vida e cerca de 2 milhões nascem mortos. Isso é aproximadamente uma morte evitável a cada 7 segundos.
A campanha do Dia Mundial da Saúde enfatiza a necessidade de priorizar o bem-estar das mulheres a longo prazo; defender investimentos eficazes que melhorem a saúde de mulheres e bebês; incentivar ação coletiva para apoiar os pais e os profissionais de saúde que prestam cuidados intensivos, além de fornecer informações úteis de saúde relacionadas à gravidez, parto e período pós-natal.
Brasil
A mortalidade materna brasileira está abaixo da meta global que é de 70 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos, segundo dados do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher, do Ministério das Mulheres. Em 2023, essa taxa foi de 50,9. No entanto, houve exceções em 2020, quando a taxa foi de 74,7, e em 2021, que subiu para 117,4, devido aos impactos da pandemia.
De acordo com o documento, o Brasil quer reduzir essa taxa para 30 mortes a cada 100 mil nascidos vivos até 2030. As principais causas diretas de mortalidade materna incluem, em ordem, hipertensão, hemorragia, infecção puerperal e aborto, sendo que os dados não diferenciam entre aborto espontâneo e provocado.