EU E O OUTRO

Entenda como a comparação pode prejudicar a saúde mental

O hábito de se comparar pode gerar ansiedade, estresse e insatisfação pessoal

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A constante exposição a vidas aparentemente perfeitas nas redes sociais tem intensificado um comportamento silencioso, porém prejudicial: a comparação incessante com os outros. Segundo uma pesquisa de mestrado em psicologia realizada na PUC-RJ, quanto mais tempo os usuários am nas redes sociais, maior é a tendência de se compararem aos outros, resultando em uma diminuição significativa da autoestima.

Esse hábito, embora comum, pode afetar o bem-estar emocional, levando a sentimentos de inadequação, ansiedade e insatisfação pessoal. Especialistas alertam para a necessidade de desenvolver uma relação mais saudável com as redes sociais e consigo mesmo, a fim de preservar a saúde mental.

Para a terapeuta Daniely Britto, a comparação excessiva é uma das causas mais recorrentes de frustração e insegurança, especialmente entre jovens adultos. “Trata-se de um processo natural do ser humano, mas que ganha contornos prejudiciais quando vira padrão. A pessoa começa a se sentir inferior, inadequada e insatisfeita com a própria trajetória”, afirma.

O problema, segundo ela, não está apenas no ato de observar o outro, mas na maneira como as referências externas são interpretadas. “Muitas vezes, estamos comparando nosso bastidor com o palco do outro. É uma visão distorcida, que ignora os desafios individuais por trás de cada conquista.”

A chamada “cultura da performance”, fortalecida pelo ambiente digital e pela pressão por resultados, também contribui para esse cenário. A busca constante por validação, somada ao consumo de conteúdos que idealizam a vida, intensifica sentimentos de insuficiência. “A necessidade de mostrar-se bem-sucedido o tempo todo tornou-se uma exigência velada, o que gera ansiedade e afasta as pessoas do que realmente importa”, diz a terapeuta.

Como romper o ciclo da comparação

De acordo com Daniely Britto, é possível adotar estratégias para reduzir o impacto da comparação e desenvolver uma relação mais saudável consigo mesmo:

- Reforce a autopercepção: valorizar as próprias conquistas, mesmo que pequenas, ajuda a construir uma identidade mais sólida e autêntica

- Desconecte-se com frequência: fazer pausas nas redes sociais e praticar um consumo mais consciente de conteúdo evita gatilhos emocionais

- Alinhe-se aos seus valores: manter o foco no que é importante para si - e não para os outros - contribui para uma vida mais coerente e menos influenciada por padrões externos

- Evite idealizações: lembrar que o que é mostrado nas redes sociais não representa a totalidade da vida real ajuda a manter os pés no chão

Embora a comparação possa surgir de forma automática, especialistas afirmam que ela não precisa ser dominante. “Desenvolver um olhar mais generoso para si mesmo é um o fundamental para viver com mais leveza e autenticidade”, reforça Daniely.

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