Maio verde: BH recebe caminhada pela conscientização da doença celíaca
Evento 'Caminhada Maio Celíaco', marcado para 17 de maio de 2025 no Parque Municipal, alerta sobre a importância do diagnóstico precoce da doença celíaca
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Siga noNo sábado (17/5), Belo Horizonte será palco da Caminhada Maio Celíaco, evento de conscientização sobre a doença celíaca que acontecerá no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro da cidade.
Organizada pela Associação dos Celíacos do Brasil –Minas Gerais (Acelbra-MG) em parceria com a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) e a Associação Mineira de Gastroenterologia (AMG), a caminhada integra as ações do“Maio Verde”– mês dedicado à conscientização da doença celíaca – e tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para a importância do diagnóstico precoce dessa condição autoimune.
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A relevância da campanha se evidencia nos números: embora a doença celíaca seja relativamente comum, atingindo cerca de 1% da população, a maioria dos casos permanece sem diagnóstico. Estima-se que aproximadamente 2 milhões de brasileiros convivam com a condição, mas *cerca de 80% dessas pessoas não sabem que são celíacas. Esse alto índice de subdiagnóstico gera preocupação, pois atrasos no reconhecimento da doença significam anos de sofrimento para os pacientes e maior risco de complicações. Com iniciativas como a Caminhada Maio Celíaco, os organizadores esperam incentivar o diagnóstico precoce e disseminar informações corretas sobre a enfermidade, ajudando a reverter esse cenário.
Doença Celíaca
Trata-se de uma doença autoimune desencadeada pela ingestão de glúten, proteína presente no trigo, centeio, malte, cevada e aveia – esta última por contaminação cruzada no plantio. Em indivíduos predispostos, o consumo de glúten provoca uma reação imunológica anormal que danifica a mucosa do intestino delgado – as vilosidades intestinais ficam inflamadas e atrofiadas, prejudicando a absorção de nutrientes. Sem tratamento adequado, os pacientes podem desenvolver complicações graves, como desnutrição , osteoporose, infertilidade e maior risco de *câncer intestinal. Atualmente não existe cura para a doença celíaca, mas é possível controlar seus efeitos com uma dieta rigorosamente sem glúten por toda a vida, medida que permite a recuperação da mucosa intestinal e previne novos danos à saúde. Ou seja, com o diagnóstico correto e a adesão a uma alimentação isenta de glúten, a pessoa celíaca pode levar uma vida saudável.
Como fonte para entrevistas sobre o tema, a jornalista Silvia Borela, criadora do perfil “Minha Vida Sem Glúten”(@minhavida.semgluten) nas redes sociais, está disponível para compartilhar sua experiência e conhecimento. Diagnosticada com doença celíaca em 2016, Silvia leva uma vida 100% sem glúten e hoje engaja mais de 22 mil seguidores em seu perfil do Instagram, tendo se tornado uma influenciadora e referência no nicho de alimentação sem glúten. Mineira de Belo Horizonte, a jornalista pode contribuir com um relato em primeira pessoa sobre os desafios e conquistas de conviver com a condição celíaca, e pode ainda auxiliar a imprensa a entrar em contato com médicos especialistas e empreendedores de alimentação sem glúten em BH – ampliando a pauta com diferentes perspectivas.