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As azedinhas têm seu valor: dicas para atenuar a acidez das frutas


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Keith Weller wikimedia commons

Essas frutas podem se transformar em sucos, sobremesas, molhos e conservas deliciosas.

Youtube/Canal dos Sucos

Limão - Cultivado em regiões tropicais e subtropicais como Brasil, México e Índia, o limão é extremamente ácido devido ao alto teor de ácido cítrico. Rico em vitamina C, fortalece o sistema imunológico, pode ser suavizado com mel e é base para sucos, sobremesas e temperos.

Imagem de Izaqueu Alves Prettu Junior por Pixabay

Tamarindo - Originário da África, hoje é amplamente cultivado na Ásia e América Latina; tem polpa agridoce com acidez marcante. Ajuda na digestão e tem propriedades laxativas; para reduzir o azedo, pode-se cozinhá-lo com açúcar, sendo usado em molhos, chutneys e balas.

Ivar Leidus - wikimedia commons

Acerola - Natural da América do Sul e Caribe, é uma das frutas mais ricas em vitamina C, com acidez intensa mesmo quando madura. É excelente para reforçar a imunidade e combater gripes; vira suco doce com açúcar ou mel e entra em geleias, smoothies e suplementos

Alongkorn Tengsamut por Pixabay

Maracujá - Nativo do Brasil e cultivado em todo o país, tem acidez refrescante e aroma marcante, especialmente nas variedades azedas. Contém compostos calmantes e antioxidantes; o azedo suaviza com açúcar ou leite condensado e é usado em mousses, sucos e molhos.

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Cranberry - Cultivada principalmente nos EUA e Canadá, a cranberry tem sabor extremamente azedo e adstringente quando fresca. Rica em antioxidantes e ideal para prevenir infecções urinárias; é adoçada para virar sucos, geleias, snacks e molhos para carnes.

Imagem de Vicki Hamilton por Pixabay

Physalis - Nativa da América do Sul e cultivada também na Europa, tem sabor ácido com fundo doce, lembrando um tomate pequeno envolto em cálice. É fonte de vitaminas A e C e antioxidantes; o azedo é amenizado ao cozinhá-la com açúcar, sendo usada em doces finos e compotas

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Uva verde (não madura) - Uvas verdes de variedades específicas, como Thompson, podem ser bem azedas se colhidas antes da maturação. São ricas em polifenóis e antioxidantes, úteis para circulação; são melhores cozidas ou em geleias adoçadas, e entram em pratos salgados e vinagres.

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Camu-camu - Originário da Amazônia, tem sabor extremamente ácido e teor altíssimo de vitamina C, mais de 30 vezes o do limão. Usado como suplemento imunológico, seu suco exige adoçante natural ou diluição, e entra em bebidas funcionais e sorvetes naturais.

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Groselha-vermelha (red currant) - Popular na Europa e cultivada em climas frios, tem sabor ácido que estimula o paladar e alto teor de vitamina C. Tem ação antioxidante e é diurética; o azedume é amenizado em geleias e tortas doces, combinando bem com carnes e queijos.

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Framboesa silvestre (não madura) - Cultivada em regiões temperadas da Europa e América do Norte, quando colhida verde ou semi-verde é extremamente ácida. É rica em fibras e compostos anti-inflamatórios; torna-se ingrediente de geleias, doces e molhos quando amadurecida ou cozida com açúcar.

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Pitanga - Nativa da Mata Atlântica e comum no Brasil, a pitanga é azeda especialmente quando colhida ainda alaranjada. Rica em antioxidantes, vitamina A e compostos anti-inflamatórios, seu sabor se suaviza ao amadurecer ou ao ser usada em sucos com açúcar, licores e geleias.

Imagem de Luciano Perdigão Perdigão por Pixabay

Cabeludinha (Plinia glomerata) - Fruta brasileira da Mata Atlântica, é pequena, amarela e muito ácida quando verde, suavizando ao amadurecer. Fonte de vitamina C e cálcio, ajuda na imunidade; o azedo é controlado com açúcar em sucos, vinagres artesanais e doces de colher.

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Azufaifa (Ziziphus jujuba verde) - Mais conhecida em sua versão doce, a jujuba ou azufaifa é extremamente azeda quando ainda verde e cultivada na Ásia e Mediterrâneo. É antioxidante e rica em vitamina C; ao cozinhar com mel ou secar ao sol, a acidez é reduzida, sendo usada em caldas, chás e conservas.

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Murici (Byrsonima crassifolia) - Fruta típica do Cerrado e da Amazônia, tem aroma forte e gosto ácido-amargo. Rica em cálcio e ferro, é usada em sucos, sorvetes e doces. Para suavizar, bata a polpa com leite e leite condensado — receita popular do Norte e Nordeste

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Bacupari (Garcinia gardneriana) - Encontrada na Mata Atlântica, tem casca grossa e polpa intensamente ácida. Possui ação antioxidante e digestiva; pode ser usada em geleia fervida com açúcar e cravo. Para balancear, adicione pectina e canela, criando uma geleia cremosa e menos pungente.

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Araçá (Psidium cattleianum) - Nativo do sul e sudeste do Brasil, lembra uma goiaba pequena e ácida. Cheio de vitamina C e fibras, vira suco, calda ou compota. Para reduzir o azedo em receitas, cozinhe com açúcar mascavo e laranja para um molho agridoce ótimo para carnes assadas.

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Cagaita (Eugenia dysenterica) - Do Cerrado, tem sabor forte e ácido, sendo laxativa quando crua. Rica em compostos fenólicos, fica ótima em sorvete com leite e açúcar. Uma dica é usá-la em clafoutis (torta sa) substituindo cerejas, pois o açúcar da massa equilibra a acidez.

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Cambuci (Campomanesia phaea) - Fruta da Mata Atlântica, muito azeda e aromática, lembra o sabor de um limão com maçã. Possui flavonoides e vitamina C, sendo usada em sucos, cachaças e tortas. Para amenizar a acidez, asse-a com maçã e canela em compotas que realçam o sabor frutado.

Reprodução Youtube

Para utilizar essas frutas retirando a acidez em pratos criativos, você pode cozinhar a fruta com açúcar, especiarias (como cravo, canela ou anis) e um pouco de água ou vinho. Isso reduz a acidez e aproveita o sabor.

Imagem gerada por i.a

Misturar a polpa dessas frutas com banana ou manga madura permite a criação de cremes doces equilibrados e saborosos.

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Em receitas salgadas, usar a acidez como contraste com gordura (como azeite ou queijos) traz harmonia, como em molhos agridoces.

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