
Pesquisa feita em cento e trinta e dois países, incluindo o Brasil, pela Universidade de Dartmouth, nos Estados Unidos, mostra como nos sentimos em diferentes fases da vida.
O gráfico da felicidade é uma curva em U, formato de um sorriso, para os mais inspirados.

Surpreendentemente esse padrão se repete nos mais diversos contextos culturais atingindo homens e mulheres de todos os níveis sociais, com ou sem filhos, e esta%u0301 diretamente relacionado ao grau de expectativas que temos ao longo da vida.
Na infância somos otimistas por natureza. Já na juventude temos a liberdade para sonhar e planejar o que quisermos, criamos inúmeras expectativas.
Em torno dos 25 anos em diante a maioria começa a sentir que algumas expectativas estão descomadas com a realidade e sentem uma necessidade de “dar um rumo” para a vida: definição profissional, casamento, filhos, compra de carro, casa própria, cursos de especialização e, entram as contas a pagar.
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Chegando em torno dos 45 anos muito se fala de crise da meia-idade. Os dilemas se acumulam. Temos a sensação de que perdemos o controle. A vida é corrida e tentamos equilibrar o tempo. Temos que dar conta das tarefas da casa, do casamento – ou o fim dele -, da educação dos filhos, a maioria ainda dependentes, somam-se os pais na 3ª idade que am a precisar de nossa ajuda. Temos inúmeros afazeres e ainda nos vemos “correndo atrás” daquilo que planejamos, mas não realizamos.
Há um descomo entre expectativa e realidade, tempo e demanda e, não raro nos encontramos, frustrados, angustiados e estressados.
Porém, a partir deste ponto mínimo, a percepção muda de novo, as angústias vão diminuindo e a curva começa a subir.
Aqui a vida nos entrega muito mais que as marcas do tempo, as rugas são o símbolo de nossa artimanha, de alguém que chegou até ali, nos traz o sentimento de gratidão pelo que já foi vivido, amos a ter um olhar mais generoso para nós mesmos, valorizamos nossa história e as nossas conquistas.
Começamos a questionar a finitude da vida e tudo que vem a a ser lucro, o negócio é aproveitar a vida, da forma que ela vier.
Entregamo-nos para uma nova fase com a sabedoria do que não queremos, o que nos faz bem e quem queremos ter ao nosso lado.
amos a olhar para o futuro de uma forma mais realista e menos sonhadora, conseguimos projetar nossos sonhos com os recursos que temos e conhecemos.
É claro que a vida não é igual para todos, a curva é um padrão médio, não é uma regra, porém aremos, se Deus quiser, por todas as fases e, compreendê-las é um bom começo.
Dentro deste cenário o que é possível fazer para enfrentar a baixa da curva e amenizar as fases de infelicidade da vida"
Portanto, responsabilize-se por sua feliz idade, faça a sua parte.