
Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, ou quase trinta anos aboletado no fundão do centrão, e na Presidência da República não produziu nada senão mortes em excesso por covid-19, instabilidade institucional, crispação social e destruição da economia.
Os dois principais candidatos são idosos na idade e na vulgaridade; não têm preparo intelectual nem refino cultural; são, cada um a seu modo, corruptos, fisiologistas e atrasados; e gozam, um mais que o outro, de enorme rejeição popular. São péssimos!
Pertencem ao tripé do subdesenvolvimento: corrupção, estatismo e populismo - tripé este que domina o País há décadas, senão séculos, e que produziu um sistema inquebrável de servidão, da iniciativa privada, principalmente dos pobres, ao Poder Público.
A cada eleição se fala muito em mudança, mas eu pergunto: como mudar se o eleitor não muda? Como mudar se o eleitor fecha os olhos para o novo e sempre opta pelo velho? Como mudar se a própria sociedade não dá a menor chance para a mudança?
Vença Lula ou Bolsonaro, a certeza da desgraça é total. No máximo, um será um pouco menos pior do que o outro, e olhe lá. Serão mais quatro anos atirados no lixo. O Brasil, nas últimas três décadas, não saiu do lugar. Fizemos por merecer.