
Ambientada em uma loja de uma grande rede (a fictícia Cloud 9) em St. Louis, no Missouri, a série criada por Justin Spitzer (The office) ou suas primeiras temporadas mostrando situações divertidas com uma visão crítica sobre o que é trabalhar no mundo (sem nenhum glamour) do varejo.
A partir do quarto ano, a produção ou a se concentrar nos problemas dos americanos comuns dos dias de hoje. Um imigrante sem documentos que está prestes a ser deportado e a tentativa de sindicalizar os funcionários foram alguns dos destaques da temporada anterior. Tais questões são levadas a sério, mas o tom da comédia permanece leve, mesmo em meio aos dramas.
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A quinta temporada mantém a verve. O primeiro episódio mostra Amy (America Ferrara), a gerente, tendo dúvidas sobre os esforços para a sindicalização. Muda de ideia ao visitar o colega Mateo (Nico Santos), que enfrenta deportação para as Filipinas. "Os guardas acham que todas as pessoas sem documentos são latinas, então continuam gritando comigo em espanhol, e eu não entendo o que elas estão dizendo", afirma o personagem.
Além de lidar com a imigração e a negociação coletiva, a estreia também aborda a ameaça que a automação representa para muitos assalariados, nos EUA e no exterior. Enfim, ainda que seja uma comédia americana, Superstore consegue dialogar com o mundo todo. A segurança do elenco, todo muito coeso, é também um dos méritos da produção.
SUPERSTORE – UMA LOJA DE INCONVENIÊNCIAS
A quinta temporada, com 21 episódios, estreia em 3 de agosto, às 13h30, na Warner
Channel. As quatro temporadas iniciais estão disponíveis na Amazon Prime Video.