Vestido de Dionísio em frente à sede do Tá na Rua, na Lapa, no Rio, cujo grupo comanda há 43 anos, diretor promove o 1º Festival de Teatro Amir Haddad Amir Haddad diz que só é possível discorrer sobre a vida de Zé Celso Martinez, não sobre a morte. Com a mesma idade, o teatro chegou para os dois no mesmo momento
SEM REPOSIÇÃO
''Ele (Zé Celso) sabia tanta coisa, era bem informado, ilustrado, lia muito mais do que eu''
Amir Haddad, diretor de teatro
DIAMANTES
''O Zé Celso queria dirigir também e não queria disputar direção com ele (ao explicar a saída do Oficina)''
Amir Haddad, diretor de teatro
“A peça tinha um papel bom para o Renato, outro para um amigo cujo nome esqueci. Mas não tinha papel para mim. Então me falaram: ‘Você dirige’. Eu disse que estava bom, mas nunca tinha pensado em dirigir peça. Mas fiz direitinho, os atores se movimentaram bem em cena, ninguém se atropelou e o espetáculo foi saudado como uma coisa que revelava talentos de pessoas muito jovens. Diziam que éramos diamantes a serem lapidados. E fomos.”
DO PALCO PRA RUA
MONTAGENS
''Fiz muito teatro no palco tradicional... até que um dia resolvi fazer no espaço sem nenhuma definição, que é o espaço aberto das ruas... onde toda a estratificação social estava representada''
Amir Haddad, diretor de teatro
Como encenador, dirigiu também meio Rio de Janeiro. Tanto que o recém-estreado Festival de Teatro Amir Haddad nasceu disto. “Vi que havia muitos espetáculos dirigidos ou supervisionados por mim em cartaz. Monólogos, principalmente. Aí resolvemos botar tudo junto”, conta ele.
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