
Uma quadrilha especializada em tráfico de drogas em Belo Horizonte e Região Metropolitana foi desmantelada pela Polícia Civil. O grupo trazia os entorpecentes de outros estados como Paraná e Mato Grosso do Sul. Segundo as investigações, três detentos comandavam o esquema de dentro dos presídios.
Segundo a polícia, os presidiários Vanil Claudinei Clemente, 36 anos, natural de Diadema, em SP, e o belohorizontino Wenis Davison Moreira Correia, 31, cumprem pena no complexo Nelson Hungria. Já o mineiro de Dores de Vitória, Luciano de Paula Carneiro, 32 anos, está preso na penitenciária Dutra Ladeira. Os homens se encontravam constantemente com sete homens, sendo que cinco deles possuíam ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Após as investigações, a polícia realizou uma operação no Bairro Castelo. Durante a ação, foram encontrados Thiago Balbino Bezerra, de 25 anos, e Samuel Martins Oliveira, de 19, ambos de Belo Horizonte. Eles estavam com 69 barras de maconha, equivalente a 45kg. O envolvimento da dupla com o PCC ainda não foi confirmado pela polícia. Depois das prisões, policiais conseguiram encontrar Paulo Sérgio Gonçalves de Carvalho, 32, Jairo Ferreira de Carvalho, 29, os dois de Ribeirão Preto, em SP, Maurício Conrado de souza, 38 anos, e Emerson Leonardo Antunes, 39, de Belo Horizonte, e Neil Cleverson Conrado Ormay, 42, de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
O delegado responsável pelo caso informou que o pagamento das drogas eram feitos através de dinheiro, veículos e até imóveis. O contato dos presidiários com os outros integrantes do grupo era feito somente por visitas, já que nenhum celular foi encontrado. A quadrilha não reava a droga para usuários. O material era reado à traficantes de BH, Região Metropolitana e algumas cidades do interior do estado.
No total, além da maconha, foram apreendidos 38 porções de cocaína, automóveis, e aparelhos de telefonia móvel. A polícia informou que há a possibilidade de mais pessoas estarem envolvidas no esquema, já que se tratava de negócios envolvendo grande quantias em dinheiro, porém, não há informações sobre o paradeiros dos outros possíveis integrantes.