
O luto toma conta novamente da comunidade quilombola dos Arturos, em Contagem. Morreu vítima da COVID-19 nesta quarta-feira (19/5), Maria Antônia Vieira, de 64 anos. Ela era filha mais velha do patriarca e então capitão da guarda de Congado Mário Brás da Luz, de 86 anos, que morreu na noite de 6 de maio e da matriarca e da rainha de Nossa Senhora do Rosário, Maria Auxiliadora da Luz, de 84 anos, falecida em 11 de maio.
Maria Antônia era metalúrgica aposentada e trabalhava em um shopping em Contagem. Deixou dois filhos, quatro netos e dois bisnetos. Esta é a sexta morte pelo novo coronavírus registrada na comunidade. A primeira aconteceu em setembro do ano ado. Foram 45 casos de coronavírus, sendo 41 antes da vacinação.
A aposentada foi diagnosticada com COVID-19 e internada no dia 26 de abril, dias antes de seus pais. A filha do casal tinha tomado a primeira dose da vacina. Os pais de Antônia não chegaram a ser imunizados, por conta de sintomas gripais quando as primeiras doses chegaram.
A comunidade quilombola, prioridade na vacinação, começou a ser imunizada no dia 1º de abril, quando foram vacinadas 294 pessoas, sendo que 106 apresentaram alguma forma de reação. As demais foram vacinadas 16 dias depois de um total de 450 imunizados. Todas as doses eram da Astrazeneca.
Outras 20 gestantes e puérperas receberam doses da Coronavac, disponbilizadas pela Prefeitura de Contagem, porque a Astrazeneca não era indicada para esse público. Os parentes e amigos estão providenciando os funerais. Ainda não há horário e local de sepultamento.
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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil 4o4d6y
Oxford/Astrazeneca 6p5y1y
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
CoronaVac/Butantan 4e6r4q
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
Janssen y5q4t
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
Pfizer 596w73
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades 694v4n
Como funciona o 'aporte de vacinação'? 13c2x
Os chamados aportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os aportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus? 5q2og
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19: i6t2v
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam 1qq2f
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas 265q3e
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