Teste de COVID-19 tem fila e estoque em baixa em BH 5n4c1i
Além do laboratório Hermes Pardini, Lustosa e São Marcos têm dificuldades de renovar estoques, adotam agendamento e outras medidas para atender a população
Corrida afeta também as drogarias, onde os serviços de testagem são vendidos por R$ 120 a R$ 270 (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Com o avanço das contaminações pela variante Ômicron do coronavírus, mais laboratórios de Belo Horizonte esbarram em restrições para atender à demanda da população por testes. Outro fator de pressão é exercido pelo surto gripal. Como mostrou a reportagem do Estado de Minas, no domingo o estoque de um dos maiores laboratórios do estado, o Hermes Pardini, chegou ao fim na central da empresa. Ontem, ao menos mais duas redes, Lustosa e São Marcos, informaram estar lidando com escassez de insumos para o exame ou dificuldade de suprir a demanda pelo serviço.
No Laboratório Lustosa, com 20 unidades instaladas na capital mineira, a pesquisa de antígenos para o Sars-Cov-2, o chamado teste rápido, está suspensa por falta de insumos. Segundo a empresa, há previsão de chegada de novos lotes entre os dias 24 e 28.
A situação é semelhante no Laboratório São Marcos, com 57 lojas em BH. A empresa informou que a agenda está apertada, embora não tenha deixado de realizar nenhum tipo de diagnóstico. A realização do RT-PCR ou a exigir marcação prévia.
No Grupo Pardini, a boa notícia é que o serviço foi normalizado, com reposição de estoques.
Contudo, os prazos de entrega de resultados estão mais longos nos laboratórios. A entrega do RT-PCR COVID-19 teve o período estendido de dois para três dias úteis no Lustosa. Na modalidade express, o limite foi mantido em um dia útil. O Hermes Pardini informa estar se esforçando nos atendimentos. “Pedimos compreensão aos clientes neste momento crítico da pandemia, mas reforçamos que permanecemos fazendo o possível”, disse a empresa em nota. O São Marcos não comentou eventuais mudança em prazos de entrega de resultados.
A manhã de ontem transcorreu com fila para a realização de testes de COVID-19 na unidade da Drogaria Araujo instalada no Bairro Cidade Nova. Os preços cobrados variavam de R$ 120 a R$ 270. O aposentado Eduardo Fontoura, de 68 anos, aguardava ao menos uma dezena de pessoas a sua frente.
"Parece que estamos de volta a 2020. Que filme de terrror. Mas, fazer o quê?" - Danielle Felipe, contadora, que buscou diagnóstico, ao lado de Leonardo Ferreira (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
“Não tem para onde correr. Em todo lugar está assim. Aqui, ao menos espero ao ar livre e me protejo da contaminação”, comentou Fontoura. A contadora Danielle Felipe e o advogado Leonardo Ferreira também buscaram ontem fazer diagnóstico na loja. “Parece que estamos de volta a 2020. Que filme de terror. Mas, fazer o quê">e nosso canal e veja vídeos explicativos sobre COVID-19