
A prefeitura de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, irá instaurar processo istrativo para verificar a atuação da empresa responsável pela segurança do aeroporto Brigadeiro Cabral. Só neste mês, foram registrados dois furtos que inviabilizam os voos noturnos.
A primeira ocorrência ocorreu no dia 5 de julho. Na época, 1.752 metros de fiação elétrica do sistema de balizamento foram furtados. Na segunda-feira (11/7), constatou-se o rompimento da cerca patrimonial. Os bandidos fugiram levando mais 660 metros de fiação.
A G.S.I Gestão de Segurança Integrada de Vigilância e Segurança foi contratada por meio de processo licitatório em janeiro deste ano para prestar o serviço de vigilantes desarmados. Com contrato previsto para 12 meses, ela deverá receber o total de R$ 307.999,68, cerca de R$ 25,6 mil por mês.
A prefeitura alega que ela possui qualificação específica conforme exigências dos órgãos reguladores.
Dentre as funções, segundo o órgão, estão os serviços constantes de vigilância 24 horas usando motocicleta para rondar a área externa do aeroporto.
A contratação ocorreu, principalmente, para atender as exigências da legislação aeroportuária e obtenção do certificado de Segurança contra Atos de Interferência Ilícita (Avsec).
Voos noturnos 242d4l
Retomados no dia 19 de abril deste ano, com os furtos, os voos noturnos estão, novamente, suspensos. A prefeitura investiu cerca de R$ 238 mil nas obras de recuperação e revitalização para a pista de pouso e decolagem.
Cerca de 10 dias antes da disponibilização do serviço, o show da dupla Maiara e Maraisa foi cancelado na maior cidade do Centro-Oeste devido, exatamente, a dificuldade do aeroporto em receber os voos noturnos.
Atualmente, o aeroporto recebe apenas voos particulares. Não há nenhuma empresa aérea operando.
Investigações 231k5q
O município registrou as duas ocorrências junto a Polícia Militar (PM). O caso também foi reado à Polícia Federal por se tratar de ambiente de competência federal. O furto do dia 5 de julho está em investigação.
A gestão da unidade é de responsabilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Em contato com a G.S.I, ela informou que está apurando os fatos e que por enquanto não se manifestará publicamente sobre o assunto.
A Infraero não se posicionou e direcionou os esclarecimentos à prefeitura de Divinópolis.
*Amanda Quintiliano especial para o EM