
Organizado pelo Centro Acadêmico Livre de Medicina Márcio Galvão (CALMED-MG), a concentração aconteceu no Instituto de Ciências Exatas e Biológicas às 12h. A multidão que entoava “Ei, UFOP, não se cala não, queremos a exoneração” seguiu acompanhada de baterias até o restaurante universitário.
Segundo o CALMED-MG, os assédios cometidos pelo professor vêm sendo denunciados informalmente desde 2008. Entretanto, ele não sofreu nenhum tipo de punição. A primeira vítima a denunciar por meios legais prestou queixa no mês ado.
“A postura da universidade é muito controversa. Um mês atrás, quando denunciaram formalmente o assédio, a universidade prestou apoio, mas apenas por meio da Ouvidoria Feminina, que acolhe esses casos. É difícil falar que a universidade, como um todo, tenha dado a atenção devida para essa situação. Essas denúncias são feitas contra esse mesmo professor há 15 anos. Como assim levou 15 anos para tomar uma atitude".
A reportagem tentou contato com o professor, mas não obteve resposta.