
Os ageiros do avião envolvido na tragédia iriam participar de uma pescaria em Barcelos, conhecida pelo turismo de pesca. O grupo era formado basicamente por executivos de Uberlândia e por empresários de Goiás, incluindo o dono de pousada naquele estado, além do piloto e copiloto, que também morreram.
O avião, do modelo Embraer Bandeirante, da empresa de táxi aéreo Manaus Aerotáxi saiu de Manaus com destino a Barcelos, que fica 400 quilômetros de distância da capital do Amazonas. No momento da queda, chovia bastante na região.
Vídeo que circula nas redes sociais mostra os ageiros embarcando em Manaus, com descontração, falando das expectativas para a pescaria. Também foi divulgado vídeo do grupo dentro do avião durante o voo, antes da queda.
Conforme lista de ageiros da companhia de táxi aéreo, os mineiros que estavam no avião eram: Euri Paulo dos Santos, Guilherme Boaventura Rabelo, Heudes Freitas, Luiz Carlos Cavalcante Garcia, Fabio Ribeiro e Hamilton Alves Reis. Com exceção de Guilherme, os executivos já trabalharam na Algar. Depois que deixaram o grupo, aram atuar em outros ramos de Uberlândia, como de engenharia e de construções.
Heudes Freitas, um dos mineiros mortos no acidente de avião no Amazonas, é natural de Taiobeiras, no Norte de Minas. Ex-executivo do Grupo Algar, ele era dono de uma empresa de engenharia, fundações e sondagens. Heudes é irmão do empresário Helton Freitas, diretor da empresa Seguros Unimed.

A Manaus Aerotáxi informou que está comprometida em "esclarecer todos os detalhes relacionados a este acidente". Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Manaus Aerotáxi operava regularmente.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) vai apurar as causas do acidente.