
O papa Francisco saudou a aproximação dos Estados Unidos e de Cuba como um modelo de reconciliação para o mundo e pediu para que os presidentes Barack Obama e Raúl Castro perseverem em estreitar laços. A declaração foi dada pelo Pontífice na chegada a Havana, ponto inicial de uma viagem história entre os dois países, que eram rivais no período da Guerra Fria.
O papa Francisco foi recebido pelo presidente de Cuba, Raúl Castro, e estendeu seus cumprimentos a Fidel Castro, com quem deve se encontrar no domingo. Ele também disse querer que seu cumprimento fosse "especialmente para aqueles que, por diversas razões, eu não poderei encontrar", no que foi considerado uma indireta aos dissidentes políticos da ilha. Embora não tenha citado Direitos Humanos em seu discurso, o Pontífice disse que rezaria para o padroeiro de Cuba "por todas as crianças cubanas e por esta amada nação, para que andem nos caminhos da justiça, da paz, da liberdade e da reconciliação".
