
"Os nacionalistas que assumiram posições nas cidades continuam mantendo civis nas localidades e os usam, direta e indiretamente, inclusive como escudos humanos, o que é claramente um crime de guerra", disse Vladimir Medinski ao canal de televisão público russo.
Durante a reunião anterior, na quinta-feira (3/3), em meio à ofensiva russa contra a Ucrânia, as partes concordaram em estabelecer corredores humanitários. Mas, até o momento, todas as tentativas de retirar civis de forma coordenada fracassaram.
Nesta segunda (7/3), Moscou propôs a abertura de seis corredores humanitários, quatro deles em direção a para Belarus e Rússia, mas o governo ucraniano rejeitou a ideia e pediu que os civis possam escolher seu destino. Os corredores propostos por Moscou eram destinados à retirada de civis de Kiev, Mariupol, Kharkiv e Sumy, todos alvos de intensos bombardeios.
Duas tentativas anteriores de retirar civis de Mariupol (uma cidade portuária cercada por forças russas) também terminaram em fracasso, com trocas de acusações sobre violações do cessar-fogo.