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Estado de Minas SÃO PAULO

Após recorde nas Eliminatórias, Brasil sonha com hexa no Catar z3y6a


30/03/2022 15:02
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Já se aram 25 anos desde a última vitória do Brasil na altitude de La Paz. Mas a Seleção de Tite se especializou em quebrar tabus. O próximo desafio? A conquista do hexa no Catar.

A Seleção chega com moral à Copa do Mundo, que começará em novembro, graças a uma campanha repleta de recordes nas Eliminatórias Sul-Americanas e todo um arsenal de marcas superadas para voltar a ser campeã mundial depois de 20 anos.

O último tabu quebrado foi na vitória de ontem sobre a Bolívia em La paz, algo que não acontecia desde a final da Copa América de 1997. Nas Eliminatórias, os brasileiros tinham vencido pela última vez na capital boliviana em 1985.

"Foi uma atuação linear de primeiro e segundo tempo, com números que confirmam", comentou Tite em entrevista coletiva após a partida.

O resultado, inclusive, leva a Seleção Brasileira à liderança do ranking da Fifa, ocupada pela Bélgica desde setembro de 2018.

O Brasil também se tornou recordista de pontos nas Eliminatórias Sul-Americanas (45), dois a mais que os obtidos pela Argentina de Marcelo Bielsa no caminho rumo à Copa da Coreia do Sul-Japão em 2002.

Além disso, foi a primeira vez que conseguiu três vitórias consecutivas por 4 a 0 (Paraguai, Chile e Bolívia). E ainda há espaço para mais recordes, dependendo do resultado do jogo suspenso contra a Argentina, que será remarcado.

- "Campanha fantástica" -

O Brasil pode ser a primeira seleção a terminar invicta (14 vitórias e três empates), a ter a defesa menos vazada e o melhor ataque desde que as Eliminatórias são jogadas no formato de turno e returno, estabelecido para a Copa do Mundo de 1998.

Até agora, são 40 gols marcados e cinco sofridos. O atual recorde defensivo é da própria Seleção (11 gols sofridos) nas Eliminatórias de 2010 e 2018, enquanto o ataque mais positivo da história da competição é da Argentina de Bielsa (42 gols).

"Esse tipo de recorde nós comemoramos quando conquistamos, mas não é algo que colocamos como meta. O primeiro objetivo é classificar para a Copa, para isso tem que pensar jogo a jogo", explicou o goleiro Alisson.

"Dessa forma, fomos construindo nossa campanha fantástica. Nosso foco agora está na Copa do Mundo", acrescentou o jogador.

À lista de feitos devemos adicionar outras marcas atingidas, como as nove vitórias seguidas no início da competição e Neymar superando Romário e Zico como maior artilheiro do Brasil nas Eliminatórias (14 gols).

Grande defensor do atacante, Tite soube blindar a equipe das frequentes ausências do camisa 10.

Com titulares ou reservas, a Seleção teve praticamente o mesmo desempenho. O único revés no caminho até a Copa do Catar foi a derrota para a Argentina de Lionel Messi na final da Copa América de 2021, no Maracanã.

Contra a Bolívia, onde teve as ausências de Neymar e Vinícius Júnior (suspensos), Tite fez sete mudanças em relação à equipe que foi titular contra o Chile, seguindo uma estratégia de rodízio que praticou ao longo da competição.

"Consolidação, crescimento, manutenção. Uma equipe que mudou as suas formações iniciais, hoje começou com sete modificações e mantém um padrão. Isso é significativo", destacou o treinador, que deixará o comando da Seleção depois da Copa do Mundo.

Aos 60 anos, Tite só perdeu dois jogos oficiais desde que assumiu o Brasil, em junho de 2016: 1 a 0 para a Argentina na final da Copa América no ano ado e 2 a 1 para a Bélgica nas quartas de final da Copa do Mundo de 2018.


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