As brincadeiras de criança parecem ressurgir em ciclos. Muito do que era moda no ado retorna aos dias atuais reformulado. Por onde quer que se e, o tec-tec-tec incansável não deixa dúvidas de que o bate-bate voltou, com a mesma força das batidas dos anos 1990. O brinquedo que vem com uma corda e duas bolinhas, uma em cada ponta, de tanta simplicidade, se espalha com rapidez.
O estudante Cristian Anderson, 14 anos, garante que foi o primeiro a aparecer com o bate-bate na escola. “Antes de ver na rua, eu já tinha um”, diz. Chegou a pensar em deixar a aquisição de lado pelos machucados que ganhou, mas diz que pegou “a manha” rápido. “De repente, estava todo mundo brincando e eu continuei. É preciso paciência e equilíbrio para, quando as bolinhas entortarem, você conseguir voltá-las para o lugar”, indica. Cristian comprou dois de uma vez, para se prevenir e ter uma reserva, caso perca ou estrague um.