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Estado de Minas Fake news

Informações falsas e invenção já envolvem as vacinas contra a COVID-19 722c2j

Projeto Comprova, de checagem de fake news, averigua 1 boato por dia, sobre imunizantes e alerta, entre outras questões, que eles não provocam dano genético 4p2f60


21/12/2020 06:00 - atualizado 21/12/2020 07:28

(foto: Arte EM)
(foto: Arte EM)


A vacina contra a COVID-19 é item essencial na lista de desejos dos brasileiros neste fim de ano, certo">
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  • O próprio presidente Jair Bolsonaro tem sido um dos grandes divulgadores de teorias da conspiração, além de apresentar dados sem comprovação ou fonte confiável, desincentivando a vacinação, enquanto vários países, a exemplo dos Estados Unidos e do Reino Unido, já inciaram campanhas de imunização contra a COVID-19. Exemplo disso é o uso da vacina dos laboratórios Pfizer/BioNTech, – que Bolsonaro questionou na semana ada do ponto de vista de pretensos efeitos colaterais –, ao o que o imunizante já foi aprovado na Suíça, Estados Unidos, Reino Unido, México, Canadá, Arábia Saudita e Bahrein.

    Para averiguar informações enganosas, inventadas e deliberadamente falsas sobre políticas públicas e a pandemia da COVID-19, foi criado o Projeto Comprova, iniciativa sem fins lucrativos e formada por 28 jornalistas de diferentes veículos de comunicação do Brasil, inclusive o Estado de Minas. O programa tem checado, em média, um boato por dia sobre vacinas contra a doença respiratória.
    Algumas desses fake news já foram desmascaradas. O Comprova concluiu ser falsa a informação de que a China não usará as próprias vacinas. Não há, também, comprovação de que a vacina da Pfizer provocou paralisia em voluntários. Diferentemente do que tem sido propagado, as vacinas desenvolvidas até o momento não provocam dano genético. Outro alerta é que a vacina que teria apresentado problemas no Peru não está sendo testada no Brasil, entre outros vários boatos checados e desmentidos.

    Em entrevista ao EM, Sérgio Lüdtke, editor do Comprova, explica que um dos critérios do grupo para escolher qual pretensa notícia será checada é o da viralização da informação. Porém, o trabalho é complexo e cheio de armadilhas. Além de ser extremamente difícil fazer com que o resultado da verificação chegue a todas as pessoas alcançadas pelo boato, muitas vezes, deve-se ter o cuidado para que o trabalho de checagem não seja responsável por disseminar informações falsas.

    ‘Mentira conveniente' 12v12


    “Não podemos exagerar demais na nossa audiência de verificação, e é por isso que escolhemos a viralização como nosso corte para decidir se vamos verificar ou não alguma coisa. Toda verificação pega o boato pela mão. Não consigo fazer uma verificação sem descrever o boato”, explica Lüdtke. Nesse processo de pegar o boato pela mão, quem faz a checagem pode estar dando um tiro no pé e levando desinformação para a cabeça de pessoas que, por convicções políticas, religiosas e culturais já estão inclinadas a acreditar em uma mentira que lhes seja conveniente.

    “Para as pessoas que tendem a acreditar ou acreditam no boato, publicar a verificação e levar esse boato junto pode fazer com que ele ganhe vida. Dar combustível a algo que não teria alcance tão grande com o meu trabalho de verificação”, diz o jornalista. Isso não correria se os leitores tivessem mais cuidado ao consumir qualquer tipo de conteúdo, como destaca Sérgio Lüdtke.

    “Se as pessoas fazem uma leitura mais rasa da verificação e leem também o boato, é possível que muita gente, mesmo lendo a verificação, prefira acreditar no boato. Se ela ler toda a verificação, ar todos os links, tenho certeza que mudará de opinião. Mas não é assim que as coisas acontecem”, lamenta.

    A população brasileira é a que mais acredita em fake news no mundo. Essa conclusão consta num levantamento realizado pela rede para mobilização social Avaaz.org. Outra pesquisa, realizada pela empresa de cibersegurança Kaspersky, demonstra que 62% dos brasileiros não sabem identificar ou não têm certeza se conseguem diferenciar se uma informação na internet é falsa ou verdadeira. Esse mesmo estudo revelou que 16% dos latino-americanos desconhecem completamente o termo fake news.

    Segundo Sérgio Lüdtke, as pessoas caem no conto das informações enganosas porque a narrativa do boato é mais interessante e não precisa se ater a fatos e dados. Está limitada, simplesmente, à imaginação e criatividade de quem o produz. “Quem produz o boato usa um tipo de narrativa muito atrativa. Só tem como limite a sua criatividade. A falsidade é mais sexy que a verdade. A publicação da verificação está sempre limitada pelos fatos, pela palavra de um especialista ou por uma base de dados que a gente consulta. Nossas narrativas são complexas e nem sempre são atrativas. E esse é um problema: como competir com alguém que não tem a mínima responsabilidade e pode publicar coisas sensacionais e verossímeis">

    Como a COVID-19 é transmitida"> 6s6c36


    Como se prevenir? 495z6v

    A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
    Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

    Quais os sintomas do coronavírus? 5q2og

    Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19: i6t2v

    • Febre
    • Tosse
    • Falta de ar e dificuldade para respirar
    • Problemas gástricos
    • Diarreia

    Em casos graves, as vítimas apresentam: 51215

    • Pneumonia
    • Síndrome respiratória aguda severa
    • Insuficiência renal
    Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus. 

    Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'

    Mitos e verdades sobre o vírus 2d4e2n

    Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

    Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

    Para saber mais sobre o coronavírus, leia também: 3s1r22



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