
“Bolsonaro agora deveria estar de joelhos no milho, rezando, com um oratório bem grande. Porque se tiver uma variante, com essa quantidade de vírus que está circulando no Brasil, e essa variante for resistente à vacina, e fazer o mundo voltar à estaca zero por conta desse negacionismo dele, acho que ele vai ser levado diretamente daqui para Haia", disse, em entrevista ao “Yahoo!”.
Na quinta, em sua tradicional live semanal, o presidente imitou uma pessoa com falta de ar e teceu críticas a Mandetta, ministro da Saúde de janeiro de 2019 a abril do ano ado. “O apelo que eu faço a quem é contra, sem problemas. Se você começar a sentir um negócio esquisito lá, você segue a receita do ministro Mandetta. Você vai para casa, e quando você estiver lá… (sons de pessoa sufocando) com falta de ar, aí você vai para o hospital”.
Bolsonaro seguiu defendendo os medicamentos e contou sobre um diálogo que teve com Mandetta, quando este ainda era ministro da Saúde. “Na época eu perguntei pro Mandetta: Mandetta, o cara com falta de ar vai para o hospital para fazer o quê", o médico voltou a criticar a demora da equipe de Bolsonaro na busca por injeções. “Se o governo tivesse feito a compra, essa onda que está ando hoje não existiria, não existiria esse colapso. Já estaria chegando a hora de abrir a economia. Daqui a pouco vai abrir a da Inglaterra, a dos Estados Unidos, Israel e Chile”.