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Estado de Minas COVID-19

Mandetta diz que Bolsonaro pode ser réu em Haia: 'deveria estar de joelhos' 4p2vv

Ex-ministro da Saúde, que tem sido atacado pelo presidente, voltou a tecer duras críticas sobre postura do governo ante a pandemia 5f1d4i


20/03/2021 14:11 - atualizado 20/03/2021 14:40

Ex-ministro, Mandetta tem sido criticado por Bolsonaro, mas acredita que presidente pode responder judicialmente por condução errática da pandemia(foto: Rafael Alves/EM/D.A Press)
Ex-ministro, Mandetta tem sido criticado por Bolsonaro, mas acredita que presidente pode responder judicialmente por condução errática da pandemia (foto: Rafael Alves/EM/D.A Press)
Atacado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na última quinta-feira (18/3), o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, crê que a postura do chefe do Executivo nacional, ainda reticente em relação às medidas comprovadamente eficazes para barrar o coronavírus, pode trazer prejuízos ao mundo. Para o médico, se as mutações surgidas no Brasil se proliferarem, o futuro de Bolsonaro pode ser no banco dos réus no Tribunal Internacional de Haia, na Holanda. A corte é responsável por julgar crimes contra a humanidade.

“Bolsonaro agora deveria estar de joelhos no milho, rezando, com um oratório bem grande. Porque se tiver uma variante, com essa quantidade de vírus que está circulando no Brasil, e essa variante for resistente à vacina, e fazer o mundo voltar à estaca zero por conta desse negacionismo dele, acho que ele vai ser levado diretamente daqui para Haia", disse, em entrevista ao “Yahoo!”.

Na quinta, em sua tradicional live semanal, o presidente imitou uma pessoa com falta de ar e teceu críticas a Mandetta, ministro da Saúde de janeiro de 2019 a abril do ano ado. “O apelo que eu faço a quem é contra, sem problemas. Se você começar a sentir um negócio esquisito lá, você segue a receita do ministro Mandetta. Você vai para casa, e quando você estiver lá… (sons de pessoa sufocando) com falta de ar, aí você vai para o hospital”.

Bolsonaro seguiu defendendo os medicamentos e contou sobre um diálogo que teve com Mandetta, quando este ainda era ministro da Saúde. “Na época eu perguntei pro Mandetta: Mandetta, o cara com falta de ar vai para o hospital para fazer o quê", o médico voltou a criticar a demora da equipe de Bolsonaro na busca por injeções. “Se o governo tivesse feito a compra, essa onda que está ando hoje não existiria, não existiria esse colapso. Já estaria chegando a hora de abrir a economia. Daqui a pouco vai abrir a da Inglaterra, a dos Estados Unidos, Israel e Chile”.

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