
Os documentos estavam em poder do Ministério da Saúde, pois os médicos participaram da audiência pública promovida pela pasta, na última terça-feira (4/1). Eles apresentaram uma defesa contundente pela vacinação infantil, com argumentos científicos.
Geralmente, esse tipo de documento é publicado para conhecimento público. No entanto, isso só acontece após serem retirados dados pessoais dos envolvidos como, por exemplo, F, e-mail, telefone celular e nome completo — que são informações protegidas pela Lei-Geral de Proteção de Dados. Bia Kicis, que é bolsonarista e tem alimentado as correntes contra a vacina para crianças, divulgou as informações em um grupo de WhatsApp.
Os médicos são: Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações; Marco Aurélio Sáfadi, da Sociedade Brasileira de Pediatria; e Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações. Eles cobraram providências do Ministério da Saúde.
Os profissionais acreditam que os vazamentos teriam acontecido durante a audiência da Saúde, pois, logo em seguida, eles começaram a receber ameaças e intimidações nas redes sociais.
A reportagem tentou contato com a deputada Bia Kicis, mas não teve retorno. O espaço segue disponível para manifestação da parlamentar.