
Na sequência, o governador paulista classificou o encontro com os governadores como um "ato de solidariedade aos poderes constituídos" e se referiu a uma fala anterior da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) para exaltar a democracia no país.
“Essa reunião de hoje significa que a democracia brasileira depois dos atos de ontem vai se tornar ainda mais forte. É bom ver a ministra Rosa Weber dizer que no dia 1º vamos começar o ano judiciário e vamos reconstruir aquilo que foi destruído e assim nós vamos nos reconstruir”, afirmou.
A reunião com governadores acontece um dia após a invasão e depredação do Palácio do Planalto, STF e Congresso Nacional por grupos bolsonaristas que seguem em negação ao resultado da eleição presidencial.
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Tarcísio de Freitas foi eleito em São Paulo com apoio de Jair Bolsonaro (PL), de quem foi ministro da Infraestrutura. Após a vitória contra Fernando Haddad (PT) e a escalada autoritária dos apoiadores do ex-presidente, o governador paulista fez movimentos para afastar sua imagem do bolsonarismo e, ontem, criticou os ataques terroristas na capital federal.
O aceno a Geraldo Alckmin, três vezes governador de São Paulo, também reacende uma das polêmicas da campanha de Tarcísio. Carioca, o fato de não ser natural do estado que pretendia comandar foi alvo de críticos da oposição e explorado pelo adversário petista durante a disputa eleitoral.