
A capital mineira utiliza uma programação desenvolvida pela Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel) para computar os votos. Em nota, a prefeitura informou que técnicos atuam nos pontos de votação para tentar resolver as anomalias e prosseguir com a votação.
“Há tempo que eu venho criticando a Prodabel e a Prefeitura de Belo Horizonte por escolher esse tipo de votação ao invés da urna do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), que Contagem e Betim estão usando e só Belo Horizonte resolveu fazer essa palhaçada com a eleição de conselheiro tutelar [...] para mim é uma vergonha para Belo Horizonte e não foi por falta de aviso”, afirma Gabriel Azevedo no vídeo.
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Após recomendação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para que a votação prosseguisse utilizando cédulas e estendendo o horário até as 20h, a prefeitura da capital resolveu adotar o voto no papel e prorrogou o horário da eleição até as 18h30. O prazo anterior era 17h.
Ao lado de Azevedo, o deputado Bruno Engler disse que estava há mais de uma hora na fila e afirmou que os problemas de instabilidade e atrasos na votação em BH afetam a lisura das eleições.
Mesmo sendo apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e crítico das urnas eletrônicas, o deputado não se opôs ao discurso feito anteriormente pelo presidente da Câmara de BH
Mesmo sendo apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e crítico das urnas eletrônicas, o deputado não se opôs ao discurso feito anteriormente pelo presidente da Câmara de BH
“Infelizmente o sistema tem caído muito e muita gente não conseguiu votar. A gente recebeu relatos e informações de muita gente que veio de manhã e teve que voltar para casa e isso acaba afetando a lisura do processo eleitoral, quando o cidadão não tem direito de exercer seu voto e manifestar sua opinião”, disse o parlamentar.
Em nota enviada à reportagem, a Câmara Municipal informou que acompanha os problemas detectados nas eleições para conselheiros tutelares e vai cobrar da prefeitura de Belo Horizonte explicações sobre o que motivou utilizar o sistema eletrônico próprio da Prodabel, no lugar daquele disponibilizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).