De acordo com a pneumologista da Saúde no Lar, Michelle Andreata, além das causas psicológicas, a disfunção pode ser causada por conta de atividades físicas, soluços e afecções respiratórias ou pulmonares que afetam a mecânica respiratória como câncer ou doenças musculoesqueléticas.
"O principal sintoma é a sensação de que o pulmão não enche direito, mesmo sem ter causa fisiológica ou doença respiratória de base, como asma ou DPOC."
Segundo Michelle Andreata, pneumologista da Saúde no Lar, Michelle Andreata, outros fatores que podem contribuir para a maior prevalência de disfunção respiratória em mulheres incluem a gravidez, que pode alterar a mecânica respiratória e aumentar a necessidade de oxigênio do corpo, bem como a menopausa, que pode levar a mudanças hormonais que afetam o sistema respiratório
Rafael França
A pneumologista conta que esses padrões irregulares na respiração são mais frequentes em mulheres, já que doenças psicológicas afetam mais o público feminino que o masculino.
Além disso, a fisiologia do sistema respiratório feminino pode ser diferente da masculina, o que pode torná-las mais suscetíveis a certas condições respiratórias. Por exemplo, a musculatura do tórax feminino é mais fraca e pode ser mais propensa a problemas respiratórios. As mulheres também podem ter um diafragma mais elevado, o que pode dificultar a respiração profunda.
"Outros fatores que podem contribuir para a maior prevalência de disfunção respiratória em mulheres incluem a gravidez, que pode alterar a mecânica respiratória e aumentar a necessidade de oxigênio do corpo, bem como a menopausa, que pode levar a mudanças hormonais que afetam o sistema respiratório. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que a presença de fatores de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá uma disfunção respiratória."
Já o tratamento, segundo Michelle, é em conjunto: a psicologia atuando ao lado da pneumologia. Um investiga doenças que podem acometer o pulmão para descartar se existe alguma patologia ou não e, juntamente com a psicologia, é trabalhado o lado psicológico.
Para a especialista, o fisioterapeuta também tem papel importante, já que ensina o paciente a respirar de novo de uma maneira mais correta e eficaz, conseguindo melhorar os padrões respiratórios e, principalmente, a sensação da falta de ar. Uma outra forma de melhorá-lo é com condicionamento físico.
"A prevenção é investir na higiene mental, na prática de atividade física supervisionada e atenção durante a respiração. Lembrando sempre que, qualquer alteração significativa deve ser levada para anamnese médica."
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